descobriu, como noutras ocasiões tinha sido já descoberto, que um acontecimento que ela tinha esperado com impaciente desejo, ao ocorrer, não tinha afinal trazido toda a satisfação que ela tinha prometido a si própria. Era portanto necessário definir outro momento para o começo da felicidade real, ter outro ponto no qual os seus desejos e esperanças podiam fixar-se, para poder, através do prazer da antecipação, consolar-se pelo presente e preparar-se para outra desilusão.
Jane Austen,
orgulho e preconceito
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