sábado, 17 de novembro de 2018

pequenos humanos a sair de grandes humanos

Ora bem, eu não sei quanto a vocês mas, neste momento, começo a perceber que o número de grávidas à minha volta é um tanto ou quanto suspeito, o que me leva a pensar que, das duas uma:

a) estão a ser pagas para dar um boost na taxa de natalidade;
b) é andaço, como diz a minha avó.

O caso é de tal maneira grave que quando, num dia desta semana, acordei cheia de vontade de vomitar (e, notem, sou um ser esquisito que não vomita há, pelo menos, 12 anos), não sabia se haveria de rezar um terço ou ir fazer um orçamento para ver quanto custa ter um bebé nos dias de hoje, para incluir na minha nota de suicídio.

Portanto, num universo de cinco grávidas, resolvi escolher a grávida-mor, aquela que já está mesmo prestes a explodir, para partilhar os meus anseios acerca do parto. Não, eu não sou muito popular, como poderão imaginar.

Está bem, ó cinderela, e para que queremos nós saber disso?

Não querem, mas eu preciso de desabafar porque estou em choque: a moça está prestes a expelir um ser humano pelas partes baixas, e não está nem aí para o facto de ir ficar com a punani laça e feita em frangalhos. Não: a única coisa que a preocupa é ficar internada, porque servem coelho naquela maternidade - ok, talvez isto também seja um bocadinho preocupante mas, caraças, o que é isso ao lado de ficar com as entranhas rasgadas?

Acho que tenho medo do parto desde muito antes de algum dia me ter apercebido de que, sendo fêmea e até tendo alguma vontade de ter um monstrinho de berço a chamar-me mãe, provavelmente vou passar por isso. E que passe, que é bom sinal, mas só daqui a uns anos. Assim tipo... quando me esquecer de tudo o que sei sobre o parto.

Às grávidas: boa sorte para isso! May your cria vir rápido ao mundo.
(e prometo não dizer se a tiver achado feia!)

2 comentários:

Anónimo disse...

Tu não mudas (e ainda bem)! És um máximo!

ernesto disse...

Ahah, não tenho emenda, é o que é ahah