sexta-feira, 26 de maio de 2017

esgotei a imaginação para os títulos

[eu e ele: 

volta e meia desentendemo-nos, levados pelo cansaço e a frustação de uma situação que não nos é favorável, mas encerramos qualquer luta num abraço e somos felizes outra vez. diria que até somos bons nisto: de termos três ou quatro datas possíveis, nem sequer temos uma data nossa, a data das datas, o início de nós. foi um dia destes, há uns meses atrás - importa-me bem menos do que o facto de conseguirmos antecipar as piadas um do outro, de termos a capacidade de debater qualque tema e de não haver tabus entre nós. em qualquer situação, eu sei que ele estará lá, de mão estendida, a agarrar a minha, tal como eu estou lá para ele.
somos uma boa dupla: não temos limites, não temos medo. juntos, podemos ir até ao fim do mundo e voltar - seja lá isso onde for.

eu e ele não temos a relação ideal, não nos entendemos sempre à primeira e quase nunca gostamos da mesma música: mas, posso garantir-vos, quando - quase 20 centímetros mais abaixo - encaixo a cabeça no peito dele e o sinto a apertar-me contra si... não há qualquer outro lugar no mundo onde eu pudesse sentir-me mais feliz.]

3 comentários:

Anónimo disse...

Espero que estejas feliz e numa relação saudável. É bom ver que há quem saiba que nem tudo é um mar de rosas, mas que mesmo assim vale a pena.
Um beijinho,
Kyle. ;)

Anónimo disse...

Nem o amor próprio é perfeito. Quantas vezes não andamos à porrada com as nossas próprias ideias? Quantas vezes não fazemos cenas de que nos arrependemos a seguir?
Agora se a vida a "um" é difícil, a dois é pouco menos que uma guerra.
Mas o melhor da guerra, é o armistício. Fazer as pazes nos intervalos da guerra, é o sal da vida.

Portuguesinha disse...

Bonito.

Já vi que discordaram da música do festival da canção! :D :P