Quero nunca mais me esquecer de que a dor passa, se lhe dermos tempo. E que as histórias mal resolvidas, as pontas soltas, os ses e os mas, também cabem na gaveta para onde já nem queremos olhar - as feridas saram, mesmo as mais difíceis, mesmo as mais profundas. Mesmo as que mais doem na altura, também fecham. E, um dia, as dúvidas entram no campo da indiferença e o passado arruma-se por si no sítio onde pertence.
Quero nunca mais me esquecer do bem que me soube lembrar-me de alguém que marcou o meu passado e não sentir absolutamente nada.
Nem saudades.
1 comentário:
E quando já não houver lugar na gaveta, para esse tipo de pessoas sem alma, há sempre um cantinho no contentor do lixo. Mas mesmo no do lixo, porque no eco-ponto há sempre o risco de serem recicladas e um dia ainda nos aparecerem transformadas num balde para a esfregona. Ou num piaçaba. eheheheh
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