quarta-feira, 2 de agosto de 2017

daqueles posts que ninguém percebe.

É engraçada a forma como nos queixamos, sempre que nos sentimos encostados à parede, da falta de escolha - por outro lado, quando temos todos os caminhos possíveis à nossa disposição, hesitamos em escolher o que, à priori, nos parece melhor, resmungamos da indecisão e quase sentimos saudades do pouco, ou nenhum, trabalho que dá quando temos de nos resignar à nossa fraca sorte.
Foi o que me aconteceu há um mês atrás.

Na hora de tomar uma decisão, ponderei todas as hipóteses possíveis. Coloquei todos os prós e contras em cima da mesa, debati o assunto durante dias a fio com todos os que me eram mais chegados. Deixei os pratos da balança oscilarem demasiado, umas vezes a pender para o lado da minha felicidade e outras do da segurança. Tinha medo de escolher aquilo que sabia ser o mais certo para mim mas, ainda assim, o mais arriscado. Então, em lágrimas, resignei-me. Fiz o que alguns esperavam que eu fizesse, e o que outros esperavam que nunca me passasse pela cabeça fazer.

Contudo, uns dias depois, deu-se aquele maravilhoso click que mudou a história: 
Estava a escolher por mim? Não. 
Estava feliz com a escolha? Também não.

Sem que desse por isso, tinha mudado de ideias. Com a impulsividade que me serve de cartão de visita, comuniquei a decisão antes sequer de me ter apercebido de que a tinha tomado. E já está.

Ainda que com algum receio do futuro e com pouca paciência para os eu avisei-te que se fazem prometer, estou medianamente feliz com aqueles 20 segundos de coragem louca - a única decisão errada possível seria continuar infeliz com algo que eu poderia mudar.

E agora? Logo se vê.
Há de correr tudo bem.

3 comentários:

Agridoce disse...

Eu percebi :P

D disse...

Podes crer que a tua escolha pelo que te deixe feliz é a mais acertada. Parabéns pela coragem. beijinhos

disse...

E se alguma coisa correr menos bem, ficou a experiência acumulada.