quarta-feira, 12 de junho de 2013

ouvi hoje

porque é que és tão má, patrícia?


E o pior é que, de facto, gostei da pergunta. Gostei de saber que consigo fazer passar a imagem da pessoa fria que não sou. O que parece bom, quando não penso muito nisso, e se revela terrível quando penso, primeiro que tudo, no que me fez ficar assim. E depois... nas consequências disso. Talvez nem perca nada, talvez até ganhe, mas não me parece de todo bom querer fazer crer que sou uma cabra insensível. Sei fingi-lo, mas não sei sê-lo por completo. E não devia orgulhar-me por continuar a mascarar a minha cobardia de arrogância.

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