Tudo o que puder correr mal, vai correr ainda pior do que o previsto; se vos contasse todas as aventuras das últimas semanas, choravam comigo. Chega a uma altura em que a pessoa já nem sabe se há de rir ou de chorar com a lista de tragédias e mini-tragédias que se somam.
Rir, de incredulidade, entenda-se. Ou de orgulho pela resistência que me sobra num momento em que já não sei mais para onde me virar - sempre acho que não pode piorar, piora. Sempre que acho que vem aí um período mais calmo, a tempestade regressa.
Se pudesse escrever, não teria tanta vontade de o fazer. Critico-o por se isolar, mas faço o mesmo; ignoro mensagens, adio a hora de responder, porque não me apetece. Não me apetece lidar com dramas alheios, não me apetece lidar com banalidades, não me apetece fingir que está tudo bem - mas há alturas em que consigo. Outras, não.
Preciso de uma dose de paz e duas de sorte. Preciso de um dia em que esteja tudo bem. É pedir muito?
3 comentários:
Não dizem por aí que mar calmo não faz bom marinheiro?
Então! É isso aí... O importante é seguir remando.
Beijão.
No dia em que estiver tudo bem, morres de tédio. :)
Nah, uns dias de paz eram bem vindos agora xD
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