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quarta-feira, 3 de outubro de 2018

adivinha do dia

Até aos 18 anos - que, só por acaso, acabaram por se converter em 19 porque, depois de mais de 16 anos a ver-me com frequência, ninguém me queria dar alta - as minhas idas ao dentista eram, na verdade, visitas ao serviço de estomatologia do hospital pediátrico. 

Portanto, depois de tanto tempo a ser torturada, a pessoa passou os últimos 4 anos a fugir o mais possível das cadeiras dos dentistas, indo só as vezes suficientes para não ficar com uma corrente de ar na boca, que isso é coisa feia de se ver.

Várias limpezas mais tarde, surge o drama: a primeira cárie. A primeira cárie a não ser tratada por um daqueles três médicos que me viram crescer, a primeira cárie tratada por alguém que, até então, só me fez limpezas livres de agulhas - a meu pedido - mas por quem estava mais do que avisada de que, para este tipo de desgraças, teria de ser com anestesia.
Passei o dia a tremer: já me fizeram trinta por uma linha mas, ainda assim, a pessoa estava a morrer de medo da anestesia porque, apesar de lidar muito bem com agulhas no geral, o mesmo não acontece com agulhas na boca. Manias.

A segurar o coraçãozito, já na cadeira, perguntei à dentista qual era a probabilidade de eu conseguir aguentar aquilo sem anestesia. Baixa, respondeu. Tenho duas ou três pessoas que não precisam mas, no geral, todos pedem.

Podemos conversar um bocadinho sobre o quão ridículo é eu ter mais medo da porra da anestesia do que do procedimento em si, mas a verdade é que resolvi arriscar: combinámos que eu levantaria a mão se não suportasse a dor e precisasse mesmo de anestesia. Ela ficou com a sensação de que eu era um bocadinho maluca, e eu fiquei com essa mesma certeza, mas tudo bem.

O engraçado é que... não doeu. O pouco desconforto que senti foi, em muito, inferior ao desconforto que teria sentido se me tivessem anestesiado metade da cara - acho que a dentista pensou que me estava a armar em valente, mas não estava, de todo. Mais: acabei por me aperceber de que nunca nesta vida levei anestesia para tratar uma cárie.

A questão que se levanta é... porquê? Para economizar, por ser um hospital público, ou porque realmente não há assim taaaaanta necessidade de anestesia para isto?

Há apostas?

sábado, 21 de abril de 2018

questões pertinentes

Estou aqui com uma dúvida:

vocês sabem que esta pequena lontra obesa continua na luta para exterminar uns quilinhos que sobraram e estão a cobrir toda a minha sexyness, não sabem? 

Acontece que ontem, mal acordei, saltei para cima da balança, ainda antes do pequeno almoço e tal qual vim ao mundo - é quase um ritual, que a pessoa já aceitou que a sanidade mental deu o que tinha a dar. 

Chego ao centro de saúde e a enfermeira convida-me a subir para outra balança. Vestida, calçada e de pequeno almoço no bucho. 1kg a menos do que em casa.

Portanto, a minha questão é: quanto é que devo oferecer para poder trazer aquela balança para casa? Pago em dinheiro ou ofereço laranjas e três galinhas vivas?

domingo, 2 de julho de 2017

bring the old times back

Quando vejo festas de aniversário temáticas para os putos, uma parte de mim morre e a outra quer suicidar-se: sou do tempo em que as festinhas de anos eram à volta de uma mesa cheia de bolos, sandes de queijo e fiambre em pão de forma cortado ao meio, perninhas de frango e mousse de chocolate. Jogavam às escondidas, à apanhada, ao quarto escuro, à mamã dá licença - corríamos na rua e fodíamos os joelhos no alcatrão. E isso era fixe.

Agora não há festas para os meninos sem que se pense numa personagem qualquer, sem palhaços, balões de hélio e insufláveis. A comida é uma mistura de gourmet com labrego, porque não há como negar as origens, mas pelo menos há sereias engarrafadas espalhadas pela mesa e passeios de pónei pelo jardim. Carinhas pintadas. Bolos tão elaborados que dá pena comer. Fogo de artifício, música ambiente, after party. 

Elucidem-me: isto é para os putos ou uma competição de mãezinhas raivosas?

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

o mundo em círculos

Acho particularmente querido que 95% dos anúncios de emprego sejam direcionados a pessoas jovens mas exijam experiência. Quando era pequenina e ainda brincava com a minha vizinha costumávamos fingir que tínhamos um restaurante. Será que conta?

(se não te aceitam porque não tens experiência... como que raio é que é suposto que a ganhes? há de ser obra para o espírito santo, de certeza. esse é que gosta das inexperientes.)

segunda-feira, 16 de março de 2015

ninguém pensa

Ter uma fotografia em cada contacto consegue revelar-se uma ideia tão genial quanto absurda - então e se eu tiver guardado o número do homem do talho? Devo pedir-lhe que se mantenha quieto e me deixe tirar-lhe uma foto entre duas vacas mortas?

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

ocorreu-me

Gente que espeta fotos nas unhacas:

depois não se sentem culpadas por coçar o cu com a cara dos vossos mais queridos?

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

alforrecas, i need ya!

Estão a ver aquelas melgas dos call center que passam a vida a ligar-vos em privado só para vos perguntar se as nabiças estão boas? Preciso que me esclareçam uma coisa: normalmente, ligam aos sábados? E até que horas é que, normalmente, costumam ligar?

Perguntei de uma forma mais geral mas se alguém me conseguir responder a isto especificamente sobre a oney, that'd be great. E sim, eu tenho consciência de que pareço ter perdido o juízo de vez mas preciso MESMO de saber.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

dilemas

Apostar no certo ou adiar-me em prol do incerto? E se o mais difícil for o que me faz mais feliz? Mas... e se não for? E se tudo isto for uma perda de tempo? Ai pá.

sábado, 5 de julho de 2014

world first problems

Se eu no ano passado, por causa de um só dia, fiquei rouca durante uma semana... como, mas como, é que é suposto eu aguentar dois dias de sunset sem ficar muda?

domingo, 15 de junho de 2014

é uma dúvida que mal me deixa dormir

Porque é que maquilham sempre as meninas das marchas de forma a parecerem a belle dominique?

sábado, 24 de maio de 2014

alforrecas chamadas à secção de piruuuucas, alforrecas chamadas à secção de piruuuucas!

Onde é que eu posso encontrar tintas de cabelo fantasia - não estou certa de que seja assim que se diz, mas refiro-me aos vermelhos, rosas, verdes, azuis and so on - na zona de coimbra, com relativa urgência? 

domingo, 6 de outubro de 2013

laideees, chamadas ao tasco!

O que é que eu faço para endurecer as unhas?
É que, por motivos que desconheço, elas escamam-se todas, e pronto, está bem que eu não sou lá muito girly e, na maior parte das vezes, limito-me a atirar-lhes com verniz preto para cima, mas nem mesmo o meu lado alfredo ernesto gosta de andar com as unhas piores do que cascos. Contem-me coisas, alforrecas!