segunda-feira, 14 de setembro de 2015

quase-amor

Para evitar outra discussão, decidi pagar-me da mesma moeda - se ele pode demorar as horas que lhe apetecer a responder, porque é que eu não posso fazer o mesmo sem que ele comece logo a ponderar ligar para a polícia, para os bombeiros e para os hospitais da região só para ter a certeza de que eu ainda respiro?

E armei-me em má; fui forte, fui durona. Durante escassas horas; depois ele aproveitou a primeira oportunidade para me dizer que se tinha sentido mal, e eu sabia que aquilo era mais para me amansar do que outra coisa porque até já estava bem, mas demorei aproximadamente 2 segundos a ficar preocupada e esquecer o assunto, e toma lá mimo que eu quero é que estejas bem. 

De cada vez que penso no que isto de gostar de alguém fez àquele meu lado oh-amigo-eu-quero-mais-é-que-tu-te-fodas, apetece-me não gostar. Mas gosto na mesma, só por causa das tosses. E até sabe bem.

(o momento romântico acabou aqui e eu voltei a ser o ernesto, boa? boa.)

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