[gostava de ser mais calma, não penses que não. gostava de não pensar tanto e de não ter tantas feridas abertas a boicotar qualquer tentativa de ser feliz - não que esteja certa de que poderias ter alguma influência nisso, mas sei que queria tentar. queria não me pôr a fugir sempre que sinto que me posso interessar, queria não me tornar nesta pessoa doentia que fica sempre à espera, que procura indícios de que está a ser enganada, que está sempre pronta a disparar. eu não gosto de ser esta pessoa, não penses que gosto.
sei que está errado, sei que não é bom para ninguém. eu gostava de conseguir confiar em ti. gostava de aceitar que estás a falar a sério, gostava de conseguir dar-te uma oportunidade. e a mim também.
sei que não faz sentido mas hoje decidi que ia esperar uns dias, que ia confiar. e hoje também decidi que me vou embora, que não confio.
hoje não sei o que fazer outra vez e a culpa não é tua: é e será sempre minha, da minha alma desconfiada, da minha tendência absurda para duvidar de tudo.]
2 comentários:
Escreve. Escreve muito. Deita isso tudo cá para fora. E mantém-te serena para ele, se é isso que queres. Espera, acredita, confia (se te derem razões para isso).
Ainda vais cair muitas vezes, mas vale sempre a pena tentar uma e outra vez.
Resisti mais um dia! ahah
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