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terça-feira, 15 de abril de 2014

o zoo da blogosfera

Pois parece que o desafio da click click esta semana é mostrar a bicharada cá de casa.



E é assim que vos apresento dom kiko, o meu gato.

Qualquer pessoa que me conheça há mais do que dois minutos é capaz de dizer que eu sou doida por gatos; conta-se que, em pequena, andava sempre toda arranhada mas, ainda assim, não largava os bichos. O problema é que sô dona mommy é alérgica e eu tive de esperar anoooos até que me deixassem ter um exemplar destes em casa.

O kiko mora cá há quase dois anos e foi o primeiro de oito que decidiram passar a ser meus. Não co-habitamos porque não queremos matar a mãe, mas alimentamos os bichos e eu vou-lhes fazendo festinhas sempre que possível. E, claro, este é o único que tem livre trânsito para passear o cu cá em casa. O resto da gataria tem de se contentar com o pátio e o terraço mas, anyway, são os meus bichinhos.

domingo, 6 de abril de 2014

diretamente do coração

Pareceu-me que o tema da click click desta semana era virado para o amor e foi o cargo dos trabalhos encontrar uma foto que o representasse.


Como saberá quem me conhece de outras bandas, não sou propriamente crente no amor como todos parecem conceber. Pelo menos, no que toca ao "amor romântico" propriamente dito. Mas acredito no amor que se tem pela família, no amor que se tem pelos amigos. E então, escolhi a patrícia.

Don't get me wrong, não estou a tentar metê-la à frente da real famelga - podia ter metido os meus pais, os meus primos, os meus tios, and so on. Escolhi-a a ela porque percebi que não importava realmente a pessoa que estava na foto, mas sim o que ela representa, e assim podia ter escolhido qualquer um deles, que queria dizer exatamente a mesma coisa: a família. 

A família, digo eu, não é só constituída por aqueles com quem partilhamos genes e apelidos - a família também é aquele bando de retardados com quem rimos até chorar e choramos até voltar a rir. E esta retardada, além de partilhar do meu atraso mental, posso garantir-vos que é a melhor pessoa com quem algum dia tive a sorte de me cruzar, a melhor amiga que algum dia tive.  Definitivamente, já faz parte da mobília - mas é aquele móvel de que não nos desfazemos, por mais velho que esteja, podre e cheio de térmitas. Desconfio que ela sabe disso e juro que lamento por todas as pessoas que não têm a sorte de ter uma amizade como a nossa. A sério que sim.

Quase cometi a loucura de meter uma foto onde se viam as nossas belas fronhas, mas acontece que tanto eu como ela somos alérgicas às objetivas e o resultado das nossas fotos raramente vai além do pavoroso. Daí a decisão de escolher uma onde estávamos naturalmente deformadas sem ter de passar pela vergonha de assumir que também ficamos mais ou menos assim quando tentamos tirar fotos decentes.

domingo, 30 de março de 2014

os filhos da mãe natureza


Assim  que vi que o tema desta semana da click click era sobre a natureza, lembrei-me logo desta foto. Tirei-a em 2012, na disneyland, e sempre a achei incrivelmente bonita pelo imenso verde e pela calma que me transmite.

Lembro-me de ter ficado surpreendida quando me deparei com este sítio, de não estar, de todo, à espera de encontrar um recanto tão vazio e tão cheio ao mesmo tempo, que contrastasse tanto com o corropio que se vive dentro daquele parque. Parece nem fazer parte daquilo, parece ser outro sítio qualquer, e eu achei isso incrível. E pronto, parte da minha paixão pela foto também vem de tudo o que ela representa - estava tão, mas tão feliz naqueles dois dias em que lá estive! Além de que o meu coração bate um bocadinho por frança quase desde os meus tempos de berço. Este é sem dúvida um sítio onde quero voltar.

as janelas da minha alma

Como decidi desfazer-me do outro blog de vez, tive de trazer para aqui este post porque quero mesmo continuar a participar na Click Click. So, isto é um repost, peço desculpa a quem já leu antes.



Esta foto foi tirada há cerca de um ano, pela patrícia, mais por brincadeira do que outra coisa, mas acabei por gostar do resultado. A verdade é que nunca gostei particularmente dos meus olhos, sempre achei que eram demasiado pequenos, demasiado sem graça - mas intrigam-me pra caralho. Já os tive pretos, já os tive castanhos bem escuros, mas desde há uns anos para cá que são uma mistura de castanho, verde e cinzento, dependendo do meu humor, do que tenho vestido, da quantidade de luz, do estado do tempo, e mudam de cor em segundos, quase sempre que tenho alguma emoção forte.

Normalmente, ficam mais claros quando eu estou feliz. Não faço ideia se o dia em que a foto foi tirada estava ou não a ser um bom dia, não lhe encontro quaisquer indícios de felicidade, mas posso usá-la como prova de que o meu talento para aplicar rímel é tanto quanto para cantar ópera.