O meu problema é que eu estava a planear ter esta semana inteirinha para chegar onde queria na matemática e começar a estudar a sério para biologia. Qual quê? Nem um dia em casa. Nem um único dia. Nicely done.
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quarta-feira, 16 de abril de 2014
boa, alfredo
deixem-me que vos fale de
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escola,
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sábado, 5 de abril de 2014
problemas de ser eu
Desde que dona mommy me disse que era melhor pintar o meu quarto nestas férias e que podia escolher outras cores que me tenho fartado de pensar no que iria fazer desta vez. O drama é que eu pareço um gajo e a minha classificação das cores não vai além do azul, verde, rosa, amarelo, and so on. Não me venham cá com os azuis turquesa e os verdes esmeralda e o caralho. Não percebo nada disso e agora não sei como explicar a cor que quero. Nicely done!
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segunda-feira, 31 de março de 2014
vítima de bullying na minha própria casa
Durante uma conversa com wild mommy em que lhe revelei as minhas intenções de vir a dançar no varão ou a limpar sanitas, acabei por referir que não me importava de trabalhar na disneyland, nem que fosse a limpar sanitas, ou a ser paga para me vestir de princesa. A resposta?
Queres ser um travesti?
Como é que eu lhe conto que sou uma gaja?
deixem-me que vos fale de
fartei-me de rir,
mommy,
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domingo, 30 de março de 2014
os filhos da mãe natureza
Assim que vi que o tema desta semana da click click era sobre a natureza, lembrei-me logo desta foto. Tirei-a em 2012, na disneyland, e sempre a achei incrivelmente bonita pelo imenso verde e pela calma que me transmite.
Lembro-me de ter ficado surpreendida quando me deparei com este sítio, de não estar, de todo, à espera de encontrar um recanto tão vazio e tão cheio ao mesmo tempo, que contrastasse tanto com o corropio que se vive dentro daquele parque. Parece nem fazer parte daquilo, parece ser outro sítio qualquer, e eu achei isso incrível. E pronto, parte da minha paixão pela foto também vem de tudo o que ela representa - estava tão, mas tão feliz naqueles dois dias em que lá estive! Além de que o meu coração bate um bocadinho por frança quase desde os meus tempos de berço. Este é sem dúvida um sítio onde quero voltar.
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click click,
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quinta-feira, 27 de março de 2014
"preciso de falar contigo amanhã."
Há três anos que espero pelo joão. Há três anos que espero que alguma coisa mude a nossa história, que as coisas acabem por bater certo no final - e parte de mim acredita que o esperarei para sempre. O joão é o meu d. sebastião que não há maneira de fazer saltar do nevoeiro.
O problema foi que me concentrei tanto nele, que me perdi. Perdi. Não me dei conta, ou melhor, não me permiti a assumir sentimentos novos que foram surgindo com o tempo - obriguei-me a calar cada batida mais forte que o meu coração dava de cada vez que o tal amigo, O amigo, se aproximava de mim. Obriguei-me a fazer de conta que não ficava feliz sempre que estávamos juntos. Fui má; afastei-o. Senti-lhe a falta.
Passei meses a mentir a mim mesma - podia tê-lo descoberto em janeiro, quando senti um aperto tão grande quando ele me tentou abraçar, que lhe fugi; assustei-me. Não era suposto sentir aquilo por um amigo, pois não? Mas aconteceu outra vez. E outra. E mais outra. E, de todas elas, forcei-me a recordar que era do joão que eu gostava.
Quando ele se foi embora, achei que sentia a falta da atenção que ele me dava, mas que era só isso. Não era. Percebi com o tempo que morria de ciúmes da miúda de quem ele se aproximou, daquele banco de esperma ambulante, e senti-me obrigada a assumir; tenho saudades dele. Tenho saudades das conversas intermináveis sobre nada, das inside jokes, da forma como lhe dava a mão com a maior das naturalidades enquanto falávamos. Dos planos que íamos fazendo para depois, para o verão, para a faculdade, para a vida. E eu queria-o realmente perto para sempre, mas nunca lho soube dizer.
Agora, não o reconheço. Talvez esteja certo quem diz que, em parte, a culpa é minha - podia ter resultado entre nós, se eu não tivesse passado metade do tempo a tentar criar uma barreira, mesmo quando o meu coração acelerava de cada vez que a cara dele estava perto, demasiado perto, da minha. Diz-se que nem parece o mesmo, que nunca ninguém o viu assim - e eu quero-o de volta.
O joão ocupa o espaço de três elefantes na minha vida, e talvez ocupe sempre - mas ele? Ele ocupa o espaço de sete elefantes, quatro orcas e dois tubarões. Estou a morrer de medo de lhe contar a verdade que para mim demorou séculos a assumir - mas vou fazê-lo amanhã. Decisão mais do que tomada, mensagem enviada. E agora rezem.
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quarta-feira, 26 de março de 2014
ri-me mais do que me orgulho
(a falar sobre um passeio de barco)
- queriam levar a g e a d, mas espero bem que não.
- também eu! é que depois tem de ser tudo como elas querem, não compreendem...
- e são atiradiças como tudo! os gajos mandam-lhes bocas e elas acham que é a sério, fazem-se a eles*
- bem, pode ser que se atirem ao rio.
* uma é obesa, a outra tem bigode. ambas fazem de conta que têm um atraso mental, mas são tão ou mais normais do que eu.
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algo bom, para variar
Falta mais de um mês para irmos desfilar a nossa awesomeness para o porto, e não temos falado noutra coisa senão no que vamos comer. Houve até quem já se tivesse dignado a pesquisar os melhores restaurantes na zona onde vamos estar, assim só naquela de irmos babando com antecedência e antecipando os orgasmos gástricos desse dia.
Se me tivessem dito há uns meses que eu ia acabar por conhecer estas pessoas e identificar-me tanto com elas, ter-vos-ia mandado às couves mas, graças a deus, a budda, a alá e a tudo quanto se queiram apegar, ainda há gente que me consegue surpreender pela positiva. Ámen!
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mas é verdade
O meu problema é não conseguir confiar em ninguém, muito menos em mim própria. E então quando envolve um gajo e a probabilidade de, realmente, o rapazinho ter sentido alguma coisa por mim este tempo todo, e eu por ele, e nunca termos reparado, a coisa fica pior ainda. Já perguntei tantas vezes à outra lontra se ela acha que isto é mesmo assim, que ela está à beira de me atirar de uma ponte.
E é por isto que eu não posso casar. Estou mesmo a ver o padre a perguntar-lhe aceita alfredo ernesto como sua futura esposa? (yup, nome d'homme mas muito fêmea), o moço a dizer que sim e eu a interromper:
- mas mesmo?
- sim...
- tens a certeza? tipo a certeza absoluta?
- siiiim...
- e sabes que eu sou chata e feia e gorda e me vão cair os dentes?
- siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim...
E divorciavamo-nos antes de apanhar com arroz na pinha.
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segunda-feira, 17 de março de 2014
são vidas
O meu problema é que sempre fui de ideias fixas e, sempre que meto uma coisa na cabeça, tenho de a fazer como quero, dê por onde der. E então, decidi que estou cansada de ser uma baleia terrestre e decidi que quero inscrever-me num ginásio que, apesar de não ser muito perto, me oferece excelentes condições.
Ora, o problema é que eu não tenho muito tempo para estudar, porque estou quase sempre na escola e, apesar de ter imenso tempo livre, para levar os livros que uso habitualmente para estudar - calhamaços de apoio aos exames -, teria de andar com um troley, preferencialmente da barbie, ou chegaria ao fim do ano pior do que o quasimodo. Só que, pronto, como agora quero mesmo ir e estou resignada a aproveitar cada segundo livre para conseguir meter-me relativamente fina até ao verão, vim para a escola armada em burro de carga e tenho a sensação de que, se cair, fico aqui no chão de patas para o ar tipo tartaruga. Vida de gorda é complicada.
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quarta-feira, 12 de março de 2014
amanhã
Vou engolir meia tonelada de orgulho e, pela primeira vez, ser a que dá o braço a torcer. Prometo.
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quinta-feira, 6 de março de 2014
estou cheia de boas intenções
Desde que decidi que me vou inscrever num ginásio e começar a fazer dieta - à base de nutella - que tenho andado a comer que nem uma porca. Sério. É naquela de engordo agora e perco depois.
Claro que na prática não é bem assim porque a gordura é a única coisa que sempre me foi fiel, mas tudo bem. Eu prometo que vou emagrecer. Quanto mais não seja para provar a mim própria que consigo.
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