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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

engate 2.0

- o que é que eu tenho de fazer para arranjar uma namorada como a menina?

Não sabia se havia de ficar lisonjeada ou de lhe desejar, sinceramente, que nunca tivesse o azar de ter alguém como eu por perto. Na dúvida, sorri. Hoje foi o dia em que toda a gente decidiu assediar-me, geez.

dois desconhecidos

- a menina tem um sorriso tão bonito! conserve-o sempre.
- tem um sorriso bonito mas tem um coração duro. tem sempre de haver uma coisa má.

Quem me dera ter mesmo um coração duro, amigo. De certeza que era mais feliz.

era só ter mais calma

- é importante darmos um tempo antes de desistirmos de alguma coisa porque há dias em que tudo corre mal e parece não existir saída mas, no dia seguinte, acordamos com uma força renovada e percebemos que afinal até há solução. que nada é tão mau quanto parece e só a morte é que não tem remédio.

Quando uma perfeita desconhecida dirige estas palavras a mim e a mais umas quantas gajas, e eu dou por mim a levá-las para um sentido completamente diferente do suposto. Acertaram-me como flechas.

domingo, 25 de maio de 2014

what if?

It is a risk to love. What if it doesn't work out? Ah, but what if it does?

Peter McWilliams

quarta-feira, 30 de abril de 2014

podia ter escrito isto

vivo ao máximo o que sinto. sejam coisas más ou boas, vivo-as ao máximo. e podem dizer que está mal, que só devemos tirar o máximo das coisas boas. até pode ser. mas se eu sinto as coisas com uma intensidade semelhante, também as vivo de forma igual.

se estou bem, estou muito bem. se estou mal, estou muito mal. se estou irritada, estou furiosa. se estou triste, estou muito triste. se estou normal, estou normal. se estou feliz, contagio toda a gente.

procuro agir de acordo com a minha consciência. às vezes tenho muitas dificuldades em dizer não. quando acho que errei, sou a primeira a pedir desculpa. mas se acho que estou certa e de bem com a minha consciência, não vergo.

Sempre respeitei o próximo, acho que o respeito é fundamental na sociedade em que vivemos e lamento que muitos tenham uma incapacidade total de respeitar os outros. mas tenho aprendido a respeitar-me. cada vez mais. nem que para isso tenha que desrespeitar um bocadinho que seja esta ou aquela pessoa. é um bocado contraditório, mas é assim mesmo. a vida é feita de contradições.

(...)

roubado à amélia

domingo, 20 de abril de 2014

notas soltas

Encontrei uma nota no telemóvel que dizia:

por vezes, nem sabemos o efeito que temos nos outros. coisas de que nem nos lembramos, podem ter sido momentos decisivos para eles.

Percebi que nunca como agora isto fez sentido na minha cabeça. Provavelmente, nem no momento em que a ouvi algures num filme qualquer tinha tantas razões para concordar com ela. E isto, deixem-me que vos diga, é assustador. Não há nada pior do que tomarmos consciência de que nada podia ser mais verdade do que isto - não sabemos. Não sabemos as marcas que deixamos no mundo, não sabemos quantas vezes uma frase irrefletida da nossa parte não terá magoado alguém, não a terá tornado um bocadinho mais fria, não a terá afastado de nós. E as pessoas que perdemos por nunca termos percebido que as tínhamos - era só estarmos mais atentos. 

domingo, 13 de abril de 2014

assim você me mata

Love is fragile. And we're not always its best caretakers. We just muddle through and do the best we can. And hope this fragile thing survives against all odds.

the last song 

quarta-feira, 26 de março de 2014

ri-me mais do que me orgulho

(a falar sobre um passeio de barco)

- queriam levar a g e a d, mas espero bem que não.
- também eu! é que depois tem de ser tudo como elas querem, não compreendem...
- e são atiradiças como tudo! os gajos mandam-lhes bocas e elas acham que é a sério, fazem-se a eles*
- bem, pode ser que se atirem ao rio.


* uma é obesa, a outra tem bigode. ambas fazem de conta que têm um atraso mental, mas são tão ou mais normais do que eu.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

para acabar

Nos próximos dias, nas próximas semanas... ninguém dormiria de tanta ansiedade. Veriam de novo. Desta vez, iriam realmente ver. Quem seria inseguro a ponto de se prender ao cobertor da cegueira?
Quem seria tão tolo a temer que a sua intimidade fosse perder-se?
blindness

pareceu-me bem

- Vinte sete. 1,60. Cabelos escuros. Olhos castanhos.
- Eu não quero saber como és.
- Mas como podemos conhecer-nos?
- Eu conheço aquele teu lado que não tem nome. É isso que somos, não?

blindness 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

encontrei

eu já tenho perto de 30 anos e, no verão, reencontrei um "amigo" de infância. chamo-lhe "amigo" pois era só isso. ele fazia parte do grupo de amigos da minha irmã, era 1 ano mais velho e, por isso, dava-se pouco comigo, a irmã pita. ele era fantástico: alto, moreno, atlético, tinha um cão, gostava de cinema e fotografia... o típico adolescente por quem qualquer miúda ficava apanhadinha.
quando o encontrei, estávamos na mesma praia. eu, sozinha, ele com amigos e a namorada. ela era toda pernas altas, cabelo comprido ondulado, pulseiras engraçadas, peito excelente, bronzeado à modelo... enfim, fantástica. os amigos estavam a fazer carreirinhas e um outro desporto com uma prancha fininha, cujo nome não sei nem importa.

reencontrei-os 2 dias depois no supermercado e quando estava a falar com eles, o telemóvel dele tocou. ele afastou-se para o atender e eu fiquei, meio parva, ao lado dela, com pouco para falar. apenas nos tinhamos visto durante 1 minuto dias antes e não tinhamos nada para falar. ainda deu uma olhadela ao carrinho das compras deles, mas pensei que fazer um comentário seria inapropriado.

ela disse-me uma coisa que, por pouco, não me vez desatar aos berros: ela disse-me que, quando nos tínhamos encontrado na praia, o namorado (prefiro não dizer o nome) tinha-lhe dito que, quando ele era miúdo, tinha tido uma paixoneta por mim. ele, o rapaz giro, simpático, atlético, sempre rodeado de outros rapazes, "dreamy", tinha uma paixoneta por mim?!? a rapariga que tinha poucos amigos, que estava sempre com os olhos e nariz enfiados num livro, que vestia o 42, que tinha óculos e aparelho e não conseguia dominar o cabelo rebelde? e eu que sempre senti o mesmo por ele?!? não pode ser! mas é verdade.
eu gostava dele e ele gostava de mim. nunca dissemos nada um ao outro. eu achei que ia ser parvo, infantil, imaturo. afinal de contas, ele era amigo da minha irmã, popular, atlético... por que raio haveria de olhar para uma rapariga com excesso de peso, borbulhas, óculos e cabelo desregrado? fui estúpida e parva e agora... nicles pickles.
quando ele se juntou novamente a nós, eu devia estar com uma cara de parva que nem consigo imaginar. seguiu cada um para seu lado e pronto. quando ela me disse isto eu não pude evitar pensar que ele podia ter sido meu namorado, eu podia estar agora com ele no supermercado, de férias. mas não. não estava, e não estarei. ele está feliz com ela e desejo-lhes o melhor de tudo da vida, mas quando ela me disse aquilo, não consegui evitar pensar "e se eu lhe tivesse dito alguma coisa"? talvez eu tivesse sido mais popular na escola, talvez me tivesse dedicado mais à fotografia, talvez tivesse emagrecido porque fazia desporto com ele... tantos "e se" e "quem sabe se".
moral da história e lição para a vida: ARRISCA! ninguém vai lutar por ti pelas coisas que tu não estás disposta a lutar.

Talvez eu nem devesse meter isto aqui, mas encontrei esta história num comentário no shiuuu e achei que era uma boa lambada de luva branca, demasiado boa para ficar ali, perdida. Vale a pena ser lida por todas as miúdas inseguras de cabelo desgrenhado que vivem de nariz enfiado num livro e acham que todo o mundo lhes é superior. Se calhar, é mesmo, sei lá, mas de vez em quando, sabe bem acreditar que não. Só de vez em quando.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

note to self

Já devia ter percebido que, uma vez que não tenho amigos normais, tenho de ter um carinho especial na escolha das palavras. E, definitivamente, dizer alguma coisa do tipo quanto tomo banho, fico com o cabelo meio encaracolado por baixo não é boa ideia.

Isto, senhores. Era a isto que me referia:


(e não, eu não sou tão cor de rosa quanto o meu pijama, culpem a webcam)