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domingo, 13 de abril de 2014

assim você me mata

Love is fragile. And we're not always its best caretakers. We just muddle through and do the best we can. And hope this fragile thing survives against all odds.

the last song 

sábado, 12 de abril de 2014

ainda das compras

Apesar de já estar mais perto dos 19 do que dos 18, continuo com a sensação de que as pessoas não me vão levar a sério, de que pareço demasiado pita para pegar num carro e ir ajêtar a minha bida. Não que seja propriamente baixa, mas se já acho que ao olharem-me para a cara se vão perguntar se terei idade para conduzir, ao ouvirem a minha voz vão ficar com a certeza de que eu ainda devia usar cadeirinha.

Para confirmar as minhas dúvidas, enquanto estava na caixa, já pronta para pagar, a empregada pergunta-me, meio chocada:
- mas tu estás sozinha?!

...
...
...

Oh, vidas difíceis!

sexta-feira, 11 de abril de 2014

quando eu digo que sou distraída

Como a viagem era curta e não me apetecia andar de malinha atrás, levei a carteira, o telemóvel, as chaves de casa e a chave do carro na mão. Assim que entrei, espetei tudo no colo da patrícia porque não me apetecia assistir ao vira dos meus pertences no tabelier; preparei-me para meter o carro a trabalhar. A chave não estava na ignição, não estava no colo da patrícia, não estava no meu bolso. No meu íntimo, já só imaginava cenários desastrosos e lembrava-me de um livro que li há uns anos onde as coisas que desapareciam misteriosamente nunca mais apareciam, e ai jesus que vai tudo com o caralho porque o carro nem é meu e... fez-se luz.

Abri a porta, tirei a chave do lado de fora e meti-a logo na ignição antes que a metesse noutro sítio qualquer. 
Vou ser gozada para todo o sempre.

triste que só eu

Gostava de me poder orgulhar de ser daquelas pessoas que parecem ter um talento inato para desempenhar qualquer tarefa, mas tal não acontece. Estão a ver aquelas personagens nos filmes a quem tudo acontece, que fazem tudo tão errado que só dá para rir? Yup, that's me.

Ao fim de quatro meses de carta, ontem foi a primeira vez que tive de meter combustível sozinha. A primeira vez que me coube a mim posicionar o carro de forma a chegar com a mangueira ao depósito - não parece difícil, mas deu pano para mangas. Isto porque, de certo, a inteligência não é o meu forte e, com o medo de deixar o carro a três quilómetros da bomba, esqueci-me de que iria precisar de espaço para meter os pés entre a dita e o veículo. O resultado? Tive de subir para aquele degrau onde estão as mangueiras para conseguir abastecer, o que teria sido uma excelente ideia se se tratasse de um camião, mas não quando estamos a falar de um ligeiro. E lá estava eu, de mangueira em punho, muito cheia de mim, toda orgulho, de cu para o ar. Repito: de cu para o ar.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

stay up all night to get lucky

Ontem à noite, roguei três mil oitocentas e quarenta e nove pragas aos meus três coleguinhas a quem não apeteceu sequer pensar no relatório de química que devia ter sido feito pelos quatro. Estava capaz de os matar - mas acabei por o fazer na mesma, naquela do isto está mal, mas mais vale ter um do que zero, porque eu percebo tanto de química quanto de mandarim, além de que o stôr mal disse o que queria e eu estava a morrer de sono quando o fiz.

Entreguei-o. Ao que parece, fui a única a preocupar-se e o meu grupo foi o único que teve alguma coisa para entregar; o stôr corrigiu-o na aula. Disse que estava simples, mas deu-nos um 14, o que para mim é o equivalente a três semanas de festa com bar aberto e lagosta a todas as horas. Além do mais, julguei que a minha nota ia baixar porque os testes me correram pessimamente mal mas, por uma vez, parece que o meu esforço foi compensado e, não só deixou de ser assim puxadita, como aumentou um valor. Gostava que o dia tivesse acabado por aí. Juro que teria vindo para casa radiante.

okay okay okay

[digamos que me descontrolei. digamos que lhe mandei um testamento durante a noite onde dizia tudo aquilo que lhe devia ter dito há meses. digamos que estou a escassos minutos de o ver e que não podia estar mais nervosa. o que é que eu fui fazer? porque é que eu não sei estar calada?]

terça-feira, 1 de abril de 2014

o rebentar das águas

Não sei ao certo porquê, mas quando estava com o rapazinho comecei a ficar com umas dores de estômago insuportáveis e com a sensação de que lhe ia vomitar em cima a qualquer momento - fiz questão de lhe dizer isto, vejam só o meu nível de romantismo. E entretanto ele passou o resto do tempo a sugerir-me que fosse beber um chá, enquanto eu continuava a apertar o meu ventre proeminente e lhe dizia que não era preciso. Não era preciso o caralho. Estava mais inchada do que a tia marge quando sai a voar pela janela, mesmo ao estilo de MEU GRANDE ESTÚPIDO, EU NÃO QUERO É SAIR DAQUI, PREFIRO FICAR ARMADA EM CONTORCIONISTA AO TEU LADO DO QUE IR A REBOLAR ATÉ AO BAR E ESPERAR QUE ALGUÉM ME FAÇA PASSAR AS CONTRAÇÕES LONGE DE TI. Foi triste e doloroso.