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terça-feira, 15 de abril de 2014

expelliarmus

1. ouvir um sermão de dona mommy à uma da manhã, a meu ver, sem razão;
2. passar à frente de uma loja de decoração e lembrar-me do meu amor por quadros e da necessidade de substituir um do quarto porque está meio estragado;
3. entrar na loja e ir ver os ditos quadros;
4. apaixonar-me, ver que saem em conta, mas não comprar nenhum para não gastar dinheiro;
5. encontrar umas almofadas, giras que só elas, que eu sabia que dona mommy queria há séculos;
6. pegar em duas, sem pestanejar;
7. perceber que ia gastar mais dinheiro do que se comprasse o quadro;
8. hesitar, mas trazê-las, ainda assim;
9. aproveitar o mau humor de dona mommy para lhas dar;
10. eu ralho contigo e tu ainda és fofinha para mim.


Ao menos sou boa a desarmar. Valha-me isso.

sábado, 12 de abril de 2014

diagon-al

A mommy cá de casa fez-me uma lista interminável e mandou-me às compras, naquela de ver como é que eu me desembrulho - ficou surpreendida com a minha rapidez, toda orgulhosa por a cria ter dado conta do recado sozinha.  

O que eu não lhe contei foi que ir às compras sozinha pela primeira vez foi estranho como o caralho. Don't get me wrong, já entrei no supermercado outras vezes longe das saias da mamã, mas nunca para comprar tantas coisas que, a meio da lista, já mal conseguia controlar o carro, o que imagino que dava a certeza às pessoas que eu tinha um atraso mental qualquer, combinado com um atrofio ao nível dos membros inferiores. 

Paranóica que só eu, achei que toda a gente acabaria por compreender que era a primeira vez que eu comprava este mundo e o outro sozinha, porque me sentia completamente alienada e sem saber bem para onde ir; dei três mil voltas ao recinto, atirei tudo para dentro do carro e vim-me embora, não sem antes quase ter dado com o carrinho no cu de um gajo gostoso que eu sei lá. Pena não lhe ter batido mesmo; se ele me caísse para o carro, trazia-o também, só por causa das tosses.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

sou um anjo

Um forte indicador da minha pouca inteligência é, possivelmente, o facto de passar da meia noite e de eu já não me lembrar ao certo do que significa a palavra dormir, ter acabado agora mesmo um relatório de química que devia ter sido feito em grupo - mas, como sempre, foi feito apenas por mim - e eu me ter enganado a meter os nomes e ter deixado o meu para último.

Acho que começo a perceber o porquê de a minha mãe passar a vida a dizer-me que nem para mim própria eu sou boa. Credo.

segunda-feira, 31 de março de 2014

vítima de bullying na minha própria casa

Durante uma conversa com wild mommy em que lhe revelei as minhas intenções de vir a dançar no varão ou a limpar sanitas, acabei por referir que não me importava de trabalhar na disneyland, nem que fosse a limpar sanitas, ou a ser paga para me vestir de princesa. A resposta?

Queres ser um travesti?

Como é que eu lhe conto que sou uma gaja?

domingo, 30 de março de 2014

elas é que sabem

Outra prova de que a minha mãe tem super poderes é que ela foi a primeira a descobrir que, enfim, havia algo mais do que aquilo que eu dizia haver. E ninguém lhe contou. Ainda nem eu tinha reparado.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

sou filha do inspetor gadget-fêmea

Ainda estou para perceber como é que ela fez isto mas, ontem, a minha mãe ouviu-me tossir e dois minutos depois estava a dar-me chá com mel. Desconfio que a minha progenitora tem super poderes.