segunda-feira, 20 de julho de 2015

confissões tristes

Fui para a praia, sozinha; pareceu-me francamente uma boa ideia, dado o meu estado e a minha necessidade de organizar as ideias. Levei um livro, como sempre, e instalei a peida no areal.

Em menos de nada, adormeci.
Acordei debaixo de um nevoeiro intenso, com o nariz super entupido, com o barulho do meu ressonar (seriously, eu passo 99% do tempo constipada, não tinha como não ressonar), enquanto dois gajos passavam por mim e o fio de baba me escorria pelo canto da boca.

Não entendo mesmo porque é que não tenho namorado.

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