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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

de cada vez que abro o livro de física

Estou muito contente por ter tido a feliz ideia de entrar num curso intensivo de mandarim. 

Ah e tal, vou para ciências porque tem mais saída. Acabo a limpar sanitas porque é a única coisa para a qual tenho média. Mas ao menos estarei na posse de todas as fórmulas que me permitirão calcular a velocidade média a que descasco cada uma das batatas, em unidades si. Devia ser uma coisa esperta.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

sábado, 5 de outubro de 2013

curtas

Há uma gaja tão puta na minha escola que eu chego a duvidar que a criatura ainda tenha nascido virgem. 

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

sério

Quando estou triste agarro-me ao meu gato com tanta força que me espanta que ele ainda não me tenha arrancado os olhos. Apesar de já ter tentado uma vez.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

juro

Há alguém com um qi superior ao meu - don't freak out, basta estar acima dos 20 - que me queira explicar a diferença entre demais e de mais

Nunca consegui perceber isso, e agora está a fazer-me comichão. Mas pronto, não é um caso de vida ou de morte, só quero tornar isto num espaço útil e informativo (not).

domingo, 22 de setembro de 2013

call the priest

Estava tudo em silêncio, eu aqui, a máquina ali, ao cantinho dentro da bolsa, sem nos olharmos, sem nos tocarmos, sem nada. E, de repente, ouço o som de ela a ligar-se. Fui ver. Está quase sem pilhas, mas lá estava a foto da miúda, máquina fotográfica ligada. Desliguei-a. Passado um bocado, o som repetiu-se. Não fiz nada. Ouvi o som de quando carrega para ir para a próxima foto. Decidi que nunca mais nesta vida lhe toco.

Está possuída.

domingo, 15 de setembro de 2013

pequenas vitórias fúteis

Fiquei estupidamente feliz quando descobri que já consigo meter o eyeliner em condições, sem ficar a parecer uma gótica revoltada que andou à chuva e ficou toda borrada. Sério, pode parecer pouco, mas só quem já tentou fazer a porcaria do risco pode compreender o quão difícil aquela merda é.

Vou continuar a não o usar, mas já sei como fazer e por isso estou contente. É só.

o amor é outra coisa

Costumo dizer que não acredito no amor mas, reconheço que à semelhança do que faço com deus, é só uma maneira de simplificar a resposta. Sei que, no fundo, acredito tanto num como no outro, mas não da mesma forma que toda a gente à minha volta parece acreditar, e então prefiro nem dizer nada.

Juro que sou incapaz de compreender aquelas pessoas que encontram o amor da vida delas cinco vezes no mesmo ano. Ou as que acham que o amor de hoje, é o amor eterno. Sei lá. Acho que este tipo de projeções não tem qualquer tipo de cabimento. Se durar para sempre, ótimo. Mas se acabar amanhã, é ótimo na mesma porque um dia existiu, e à falta de melhor, sempre dá para o curriculo.

Claro que na vida real, isto não faz sentido. Acho que só estou a tentar dizer que me enjoam as pessoas que confundem qualquer tipo de afeição com amor. Não me parece justo. Talvez eu tenha lido muitos livros e visto muitos filmes para ainda ousar crer que tenho uma visão realista, mas não me parece certa a forma como as pessoas banalizaram um sentimento que era suposto ser especial. Confundem-no com paixão. Aliás, acho que o chegam a confundir só com a tesão. E, de alguma forma, isto está errado.

Eu acredito que um amor possa realmente durar. A sério que acredito que, alguns dos casais da minha idade, consigam mesmo aguentar-se ao longo dos anos. Mas também sei que, na maior parte dos casos, isso não vai acontecer, e se há coisa que eu acho parva é desperdiçar palavras quando não são verdadeiras. Um amo-te não devia ser dito com o desprendimento de um bom dia, mil e quinhentas vezes por dia. Ou, ainda pior, escrito no final de cada mensagem. Isto não é amor, é uma trela para prender o outro. O biscoito de recompensa que faz o cão ir buscar a porcaria do pau. Ou é só estúpido.

Desculpem-me se estou armada em tia conservadora, mas eu valorizo cada palavra, e não me parece certo que as vandalizem desta forma. Ainda acredito que o amo-te deve ser especial, dito apenas quando é verdadeiro, e não dito como que por obrigação, só para que a pessoa não se esqueça. Se a pessoa for realmente amada e a outra o demonstrar, ela não se esquece, mesmo que passem meses até que a volte a ouvir. Mas se for dita de forma vazia, tanto faz que a digam mil vezes por dia. Não terá qualquer valor. Ou então, tem, mas não o certo, e nascem músicas com o nome o amor dá-me tesão. Se o souberem demonstrar, não é preciso dizê-lo.

sábado, 14 de setembro de 2013

à margem

Mesmo quando eu - tão inocente - ainda achava que conseguia ter um blog anónimo, nunca me ocorreu usar o nome cinderela porque, sei lá, a ideia não era associarem-me à figura pedrada da dita princesa, que via ratos transformarem-se em cavalos, e aquelas tretas todas que devem ser do conhecimento de vossas excelências. E, de cada vez que me chamavam cinderela, eu achava que era uma indireta e que vocês achavam mesmo que as minha atitudes só eram justificáveis se eu andasse mesmo nas drogas. Creio que agora já toda a gente percebeu que não, que eu sou mesmo deficiente pura, e que não há qualquer tipo de substância psicotrópica capaz de explicar o meu comportamento. Lamento.

Isto tudo para dizer que eu até acabei por começar a gostar da ideia de ser a cinderela, ao ponto de ter começado a usar o nome quase inconscientemente, muitas das vezes à moda da anita. E pronto, era só mesmo isto. Beijinhos, sejam felizes e usem sempre proteção.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

reset

Se eu pudesse, mandava parar a terra para sair um bocado. Entrava na próxima estação; talvez do outro lado do mundo, e recomeçava do zero - porque no zero já eu estou. Estou demasiado farta de tudo aqui, preciso de um sítio onde, por uma vez, por uma única vez, eu consiga ser feliz.

sempre sempre sempre

De cada vez que ligo o computador, prometo a mim mesma que não fico mais do que meia hora e depois vou fazer alguma coisa útil. Duas horas depois, dou por mim no youtube a ver um vídeo sobre como treinar cavalos para lavar a louça.

reflexões

Há dias em que a vida me parece uma mentira tremenda, como se não fizesse o menor sentido. Parece-me quase absurda a nossa passagem pelo mundo, porque tudo o que se passa entre o dia do nosso nascimento e o dia da nossa morte, é uma ilusão. 

Que sentido faz? Nascemos, crescemos, inventamos uma personalidade à pressa que vai sendo moldada com o tempo, até fazer de nós bonecos imprestáveis como que acabados de sair de uma fábrica que nos faz todos iguais. E então, fingimos que podemos ser diferentes, tentamos ser os melhores das piores maneiras - tentamos ter a maior casa, o melhor carro, o emprego mais importante, os filhos mais especiais. Vamo-nos convencendo com o tempo de que somos felizes, sabendo que a ampulheta é virada ao contrário no dia no nascimento, e o objetivo da nossa vida é só reproduzirmo-nos antes que o tempo se esgote. Tudo o resto que fizémos - se fomos ricos ou pobres, boas ou más pessoas, importantes ou insignificantes - morre connosco. Ninguém vai querer saber; como se tivessem destapado o ralo da banheira e já tivesse desaparecido a última gota: nunca existimos.

E é para isto que nós vivemos? É para isto que tentamos ser mais e melhores? Parece-me um objetivo muito triste. Ou então sou só eu que hoje não tenho vontade de viver.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

estou chateada e achei que vocês deviam saber

Um agradecimento especial ao wareztuga que não me deixa ver o segundo harry potter, nem o primeiro star wars, nem o shutter island, mas deixa-me carregar o movie 43, que é só o filme mais estúpido de sempre, consideravelmente rápido, tendo em conta a velocidade normal do bicho. Eu mereço?

ou deito-me pacientemente na linha do comboio

Há qualquer coisa no mr nobody que me deixa sempre com a cabeça às voltas. Acho que é a ideia de que, tudo o que é assim, podia ter sido outra coisa qualquer; tudo era possível até ao momento da escolha. É óbvio que nem tudo é possível, mas há coisas que podiam e deviam ter sido diferentes. E é verdade - a minha vida está toda fodida, não há duas coisas certas. Está tudo tão errado agora que eu já não sei para onde me virar primeiro.

E depois, vêm as decisões e a ideia de que, seja o que for que eu decida, vou sempre estar errada. Ou a de que estou num beco sem saída, e não há nada mais a fazer, senão esperar que algo mude, como se fosse verdade que o tempo muda aquilo que deixámos ficar igual. Bah.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

conselho útil para uma vida mais feliz

Eu não sei onde é que estes machos leram que usar cuecas de banho é sensual mas, confiem em mim, não é. De todo. A não ser que estejamos na feira internacional da salsicha, notar ao longe a opressão do parzinho é só perturbador. Nem que sejas o gajo mais gostoso da praia e que, quando vestido, deixes todas a desejar que a roupita te popique do corpo, se tiveres umas cuecas dessas vestidas, transformas-te automaticamente num pedófilo desesperado e ninguém te olha duas vezes.

domingo, 11 de agosto de 2013

assim também eu

A prova de que os nadadores salvadores são uns seres do mal é que hoje, quando cheguei à praia, estava bandeira vermelha. Mas é óbvio que fui meter os presuntos de molho na mesma, e fiquei surpreendida com o facto de, apesar da bandeira e das ondas serem enormes, o mar estava melhor do que outras vezes em que a bandeira até estava verde. 

Saí. Passado um bocado, tinham mudado a bandeira para amarelo. Voltei à água. Era quase impossível estar de pé à beira mar, as ondas estavam fortes e a puxar pra caralho. Só mudaram a bandeira para confundir. 

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

all about stupidity

Outra prova de que talvez eu não seja de facto uma gaja é que, julguem-me, nunca tive o sonho de casar. Na realidade, acho os casamentos absolutamente inúteis. Não me imagino a investir um balúrdio num só dia, de onde pouco mais se aproveita do que a comida.

Não entendo essa necessidade de se assinar um papel à frente de toda a gente para mostrar que sim, que nos amamos muito e que queremos ser felizes para sempre. Convenhamos que todos queremos ser felizes para sempre e que não é um papel e uma troca de alianças - e a propósito disto, também não me imagino a ser a esposa dedicada que usa exibe a aliança às amigas como prova de que anda bem fodida e que é muito feliz. A anilha não durava uma semana no meu dedo, e se for para tirar fotos, podemos fazê-lo em frente ao espelho da casa de banho. Ou se o fetiche for vestir um vestido de noiva, até se pode experimentar um e tirar fotos em frente ao provador da loja. Qualquer coisa é preferível a investir tanto numa assinatura só porque sim.

Por isso, em vez de me pedirem em casamento, ofereçam-me uma viagem porque ao menos vou poder mostrar-me genuinamente feliz. Ou um gato. Juro que já sou feliz com um gatinho. Aliás, é mais certo eu ter vinte gatos do que haver um gajo, mesmo que cego, a tentar levar-me ao altar, mas sei lá, pareceu-me bem avisar. 

um dia, um dia

O problema do verão é que agora há gente a falar francês em todo o lado onde eu vou e a) isso deixa-me ainda com mais saudades dos meus monstrinhos porque ainda nem sei quando é que eles chegam, e b) deixa-me com um bocado de inveja. Sei lá. De todos os meus sonhos a longo prazo, acho que o maior é mesmo o de sair do país, de visitar, de conhecer algo novo. 

Não escolhi portugal para nascer, mas posso escolher o sítio a que quero chamar casa, e desde sempre quis fazê-lo longe. Não é por mal, mas quero muito mais do que portugal me pode oferecer. Quero entrar nesse vaivém movido pela saudade.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

seres raros de inteligência escassa

Este post vai dar-me direito a um lugar na front line no inferno, mas não faz mal. Por mais anos que viva, acho que nunca vou ser capaz de compreender o que vai na cabeça das pessoas, e as estranhas prioridades que elas criam. Ou aquilo a que dão importância. Tipo aquela miúda que se suicidou porque recebia insultos no ask. E o pai que agora que culpa os administradores. Meu caro, o teu rebento devia muito pouco à inteligência, ou não se teria matado por isto.

Só tem um ask quem quer. E quem tem já sabe que, regra geral, vão acabar por ser insultados a torto e a direito, às vezes até por gente desconhecida. E sim, eu já o fiz, essencialmente porque acho o conceito estúpido tendo em conta a forma como, na maior parte das vezes, aquilo acaba. Percebam que ninguém quer saber a vossa cor preferida ou quantas vezes cagam por dia. A sério. Se as pessoas lá vão, das duas uma: ou sonham fazer-vos um assalto à cueca, ou detestam-vos e vão fazer de tudo para vos irritar. Não gostam? Apagam o ask. Fácil, fácil. Agora não venham culpar este e aquele porque fizeram uma rede social onde as pessoas são vítimas de cyberbulling e o caralho. Se vocês se metem a jeito, aguentem-se. Não sejam ridículos.

domingo, 4 de agosto de 2013

what goes around, comes around

Ela acha que toda a gente a adora. Ou pelo menos, age como tal. A verdade é que, de cada vez que a leio, ela está a criticar qualquer evento social. Ou porque aquilo é uma merda, ou porque quem lá vai é parvo, ou porque não sei o quê. Ora, quem não a conhecer minimamente, pensa que ela não gosta mesmo daquilo, mas não é preciso saber muito sobre ela para perceber que é mentira.

Ela só fala mal, porque ninguém a suporta e não a convidam para nada. Paciência. Não tivesse a mania de que é melhor do que toda a gente. Convenhamos que ninguém quer sair com gente mal fodida.