Estava tudo em silêncio, eu aqui, a máquina ali, ao cantinho dentro da bolsa, sem nos olharmos, sem nos tocarmos, sem nada. E, de repente, ouço o som de ela a ligar-se. Fui ver. Está quase sem pilhas, mas lá estava a foto da miúda, máquina fotográfica ligada. Desliguei-a. Passado um bocado, o som repetiu-se. Não fiz nada. Ouvi o som de quando carrega para ir para a próxima foto. Decidi que nunca mais nesta vida lhe toco.
Está possuída.
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