O mais doloroso é sempre o que não sabemos. O que intuímos, o que imaginamos, o que deixamos que nos sufoque - é esse o meu caso. O que mais me custa é não saber, não entender, não ter a oportunidade de arquivar o assunto numa gaveta e trancá-la a sete chaves; esquecer-me dela. Fingir que nunca a abri. Ou não fingir, e, ainda assim, não ser importante. Saber que estiveste na minha vida mas guardar-te com carinho, em vez da mágoa, da dúvida, da angústia.
Isso era o que eu esperava de ti - a última coisa que queria de ti, de nós. A última, a derradeira, a única: só queria que me deixasses esquecer-me de ti.
1 comentário:
A boa notícia é que isso não está nas mãos dele. Está nas tuas!
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