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terça-feira, 13 de outubro de 2015

cinderela desfila o fat ass pelos corredores do hospital - take4

- a menina teve sempre essa voz? ou treinou-a para ser assim, doce? tem uma voz tão infantil... tem mesmo a doçura de uma criança. até pensei que tivesse treinado.
Como é que eu espero que as pessoas me levem a sério? Como é que eu ainda acho que um dia destes os monstrinhos de berço me vão dar ouvidos? Como?

Depois uma pessoa tenta ser má, que tenta, mas ninguém teme uma pita armada em general machão. Vidas tristes.

domingo, 4 de outubro de 2015

peculiaridades

Don't even ask, mas faz-me uma confusão desgraçada ouvir dizer palavras como toiro, loiça, oiro, and so on - apesar de não estarem erradas, sou pelo u, sou pelo u em todo o lado, e só me soa bem se for touro, louça, ouro. Sabe deus porquê.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

a triste realidade

Não importa quem vocês sejam ou, mais do que tudo, quem vocês pensam que são - mais de metade dos vossos high scores em jogos no telemóvel, foram feitos enquanto cagavam. 

sexta-feira, 18 de julho de 2014

nunca disse

Se há história que sempre ficou guardadinha a sete chaves, servindo só para fazer com que eu e a bicha nos ríamos até chorar de cada vez que nos lembramos, é a história do meu primeiro beijo - porque até nesse momento eu tive de tornar a coisa peculiar.

Não sei bem porque é que aconteceu. Acho que estávamos a conversar e ele me tentou beijar a meio, ou coisa que o valha - não importa. Sei que estávamos próximos, muito próximos, demasiado próximos, e o rapazinho já tinha mesmo a beiça colada à minha, quando eu abortei missão. Porquê? Porque, aquando da minha primeira endoscopia, bateu-me o medo de fazer merda.

Virei a cara, saí dali sem dizer nada, mesmo em jeito de espera aí, amigo, vou só ali ler o manual de instruções, e fui ter com a patrícia, a panicar, dizer-lhe que ai jesus nem sei como se faz, e se eu faço merda? e se for muito horrível? oh meu deeeeeus, como é que se beija?

A moça acalmou-me e eu voltei para ele. Claro que acabei por o beijar e ele nunca se chegou a aperceber da pausa para anúncios - mas eu acho que fiquei com uma história para contar aos netos. Ou se calhar não, porque não é propriamente bonito assumir que parei o meu primeiro beijo a meio para ir pedir conselhos à minha melhor amiga, mas tudo bem. Cada um com as suas manias.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

devaneios das três da manhã*

Descobri há relativamente pouco tempo que uma das minhas sensações preferidas é a de encontrar frases sublinhadas em livros requisitados - acreditem ou não, tem mesmo o seu fascínio percebermos que há frases que a nós não nos dizem absolutamente nada mas que, de alguma forma, marcaram outra pessoa qualquer. 

Desde então, passei a fazer o mesmo. Apanhei o vício de sublinhar, a lápis, aquilo que gosto, as frases com que me identifico, as passagens que descrevem algo do que estou a viver ou já vivi. Deixo-lhe marcas da minha passagem, talvez tão inúteis quanto a bandeirinha que o homem espetou na lua mas, ainda assim, marcas minhas, sinais de que estive ali e de que alguma coisa me fez estremecer. Quem sabe se não me torno nesse sorriso de entendimento que surge sempre que lemos alguma coisa que parece ter sido escrita para nós? E então fiquei ali eu, anónima, silenciosa, como que a abraçar quem o sentir. Como que a dizer eu compreendo-te.

*aproveito para referir que a maioria, senão a totalidade, dos posts que aqui são publicados têm sido agendados a horas manhosas, que é mais ou menos a altura me que me lembro de tudo o que quero dizer e vou escrevendo para compensar o resto do tempo em que nem me posso lembrar de que tenho um blog. ora, quero com isto dizer que os comentários são lidos e aceites em visitas relâmpago e por isso peço desculpa pela demora a aceitar e pela possível ausência de resposta.

terça-feira, 20 de maio de 2014

peculiarmente

Por razões que não interessam revelar agora, a senhora dona minha avó ligou-me a pedir que lhe ditasse o meu número. Pronto, uma pessoa sabe que era só ir à lista, mas compreende que ela vê mal e sabe que é melhor assim do que ela dar o número da maya como se fosse o meu e depois era fodido.

Foi a pior decisão de sempre. Além de ter precisado de semi-gritar o dito, ainda devo tê-lo repetido umas oito vezes porque ela se trocava toda. E havia gente à minha volta. 
Neste momento, toda a gente deve ter o meu número, menos a minha avó.
pronto, não havia assim tanta gente, mas já eram demais.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

pray

É necessário perceber que, para evitar problemas de maior, o faz como quiseres de todas as mães é uma armadilha. Tipo faz como quiseres, mas se por acaso o que tu quiseres não for o que eu quiser, está o caldo entornado

Eu fiz como quis. Não era o que ela queria.
Aguardemos o tsunami.

sobre os outros

Se eu já não consigo compreender as pessoas que parecem incapazes de soltar um único palavrão, não vá isso ser meio caminho andado para o inferno, sou incapaz de perceber o porquê de algumas continuarem a dizer rabo em vez de cu, tintins em vez de tomates - e, reparem, já nem peço que digam colhões! -, coiso em vez de período, and so on. Não percebo o mal - e como eu li em algum lugar, não fomos nós que inventámos as palavras, já existiam quando nascemos.

E eu estou-me a cagar para o facto de isso me fazer parecer labrega e mal criada. Querem saber? Com um bocado de sorte, sou mesmo - não tenho a mínima paciência para me fazer de santa. Um foda-se na altura certa sabe quase tão bem quanto um murro no focinho da puta que me irrita. E um vai à merda é sempre mais bem vindo do que um bom dia dito por obrigação - e se nada disto for suficiente, temos sempre o vai pró caralho. O vai-te foder. Mas tudo bem - se isto ferir susceptibilidades, leiam o post com uma vózinha irritante a gritar piiiiiiiiiiiiii em cada palavrão e fiquem a chamar-me porca interiormente, enquanto me odeiam em silêncio. Eu não me importo. Só não esperem que eu me arme em esquisitinha para parecer fofa. Não sou, fim.

terça-feira, 22 de abril de 2014

cinderela e a erva

Lembrei-me de ontem ter sonhado que estava a dormir com a minha avó (?!), em casa dela, e a meio da noite ter chegado um casal com um puto pequeno, mais a tia e a avó, e nos terem tentado tirar do quarto porque queriam brincar com o monstrinho em cima da cama.

Entrego-me à camisa de forças ou tento um salto de páraquedas, sem páraquedas?

quinta-feira, 17 de abril de 2014

segredo



Apesar de fazer passar uma imagem de má para quem me conhece, tento ser o mais simpática possível com desconhecidos. Nunca se sabe quando é que o nosso sorriso não foi a melhor coisa do dia deles.

domingo, 2 de março de 2014

i did it

Ser meu amigo é o equivalente a receber mensagens minhas a meio da noite com as conclusões fascinantes a que eu chego, com toda uma coleção de coisas que eu percebo meio milhão de anos depois de me terem começado a dizê-lo - juro, eu sou a coisa mais inocente no que toca a mim própria, demoro uma eternidade a admitir que alguma coisa boa me possa acontecer e, normalmente, esses momentos de luz só acontecem quando são 3 da manhã e eu não tenho sono.

Bom, ser meu amigo também é receber uma chamada minha, às quatro da manhã, a dizer que já não distingo a vida real do harry potter, mas isso, estou certa, foi só por ser verão e eu andar atrofiada do sistema. Enfim, gente doida é outra coisa.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

shame on me

É um bocado triste constatar que todos os high scores dos jogos do meu telemóvel pertencem a amigos meus. To-dos. Mas a sério que nem para isto eu tenho jeito? Ah pá.

a prova de que eu sou um doce

- estou cheia de dores de estômago, deve ter sido a sandes de atum que me fez mal.
- tu és super sensível. mas é só no estômago!

...
...
...



Se calhar, já vai sendo hora de eu aprender a controlar o meu bitchy mood - porque quando começam a ser amigos a queixar-se, o caso está mesmo muito mal parado.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

só comigo

A pior coisa que pode acontecer é estar a stalkar as fotos de alguém de quem eu não gosto nem um bocadinho, e acabar por meter gosto sem querer. Boa, patrícia, boa.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

e dava jeito

Passo a vida a dizer que sou pouco feminina e tudo e tudo, mas mal vejo um pêlo na benta começo a ficar paranóica e com a sensação de que qualquer pessoa que se aproxime de mim num raio de 3 metros se vai perguntar se não terei feito realmente a tal operação para mudar de sexo e agora sou uma pessoa mais feliz. Que mija de pé.

Depois apercebo-me da quantidade de gajas à minha volta com um bigodaço de impor respeito a qualquer alfredo ernesto que se preze. Pelos vistos, agora é moda.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

veritaserum, parte dois

Nunca fui a aluna-lambe-botas que faz de tudo para agradar aos professores. Se querem que vos diga, acho que nunca nenhum stôr gostou muito de mim - à parte da do primeiro ano que foi a única pessoa que achou que eu era inteligente, e até me tentou passar do 1º para o 3º. Ainda hoje a adoro, ámen. 
Depois temos o stôr de química. Eu podia mesmo tentar ser simpática e fingir que nem me apercebo que ele nos julga atrasados mentais por não percebermos um caralho de química - mas não consigo. Epá, não dá. E depois, acontece isto:

ele: ó patrícia, tu achas que vocês ficam desmotivados por eu vos andar sempre a chatear?
eu: não, nem por isso...
ele: não?
eu: não. nós já estamos desmotivados desde o início.

Escusado será dizer que ele me adora.

sou mais estranha do que tu

Ontem de manhã, depois de a minha mãe me ter acordado e tentado convencer com argumentos racionais de que era mesmo melhor eu decidir-me a levantar, voltei a adormecer. Não devo ter dormido mais de cinco minutos - mas foi o suficiente para dar comigo a sonhar que estava no funeral de não sei quem e que era prima do mandela que, por sua vez, estava a discutir com o morgan freeman.

Não sei se tento uma terapia intensiva ou se me atiro da ponte de uma vez por todas. Acho que já não tenho salvação possível, mother of god.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

quando o universo conspira

A minha mãe mete pimenta na comida e diz que se esqueceu, a minha avó oferece-me um café todos os dias - e entretanto, a médica ainda me passa um medicamento que não deve ser tomado por pessoas com taquicardia. Mas há mais alguém a querer matar-me ou ficamos por aqui, uhm?

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

conclusão da noite

Começo a achar que afinal é mesmo verdade que deus quando faz uma panela, faz um testo para ela. Bad luck patrícia. Tudo indica que eu sou uma frigideira.

patrícia chevalier de pas

Tenho aquela paixão assolapada pelo pessoa desde sempre e agora começo a perceber porquê. Acho que até somos um bocado parecidos; fosse o homem meu contemporâneo e a esta hora estávamos a tirar selfies de cabeças juntinhas para botar no feicebuque. 

Às vezes também fico com aquelas manias do gajo, lá do cansaço existencial e assim. Sei lá. Estou cansada de ser, de não ser, de respirar, idek. Um dia ainda tomo viagra e meto-me a escrever poesia - e sim, continuo a afirmar que a ode triunfal foi escrita sob efeitos do viagra. Tenho dito.