Esqueci-me de que também gostamos das pessoas que nos magoam. Talvez até gostemos mais - porque não teriam o poder de nos magoar se não gostássemos, e o sentimento não desaparece assim. Esqueci-me de que é possível gostar do que nos consome lentamente, e que, estranhamente, às vezes é mesmo disso que se gosta mais.
Como as borboletas que são atraídas para a luz, mesmo que isso as mate - ao menos, quase que aposto, morrem felizes.
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