Fui deitar um doente que estava sentado numa cadeira de rodas; posicionei a dita cuja, travei-a, assegurei-me de que os suportes para os pés estavam levantados, e puxei o homem pela parte de trás das calças, comme il faut.
Quando dei por mim, estava meio abraçada a um jovem com o quíntuplo da minha idade e mais meio metro de altura, que me olhava a sorrir enquanto me dizia olá e se metia a balbuciar - percebi depois que o homenzinho baixou um dos suportes para os pés, sabe deus como, e estava a pisar-me com ele.
E a parte triste da coisa?
Isto foi o mais próximo que eu tive de um momento romântico nos últimos, sei lá, mil anos?
1 comentário:
Muito romântico mesmo.
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