Gosto de gajos que me desafiam. Que me dão gozo falar porque sinto que têm quase tanto de terreno minado quanto eu - tipos que me façam sentir que estou constantemente na red line, e ir escapando. Gosto dos que me trocam as voltas, dos que me surpreendem, dos que dão aso para duvidar do que se segue. Também gosto dos fofinhos mas nunca me sinto atraída por eles, nunca me fazem sentir nada - eu preciso de estabilidade e segurança mas não sou capaz de lidar com ela.
E é por isso que hoje estou de volta às lágrimas: a minha cabeça é um mar de pontas soltas, de dúvidas, de saudades. Tenho saudades da última vez em que me senti feliz, saudades de um abraço terno que não me cause repulsa. Sinto falta de uma voz que me acalme. Sinto e nem sei bem o quê - ou sei. Sei que cometi um erro gigante. Que abri uma ferida a tentar sarar outra, e agora não consigo lidar com nenhuma delas.
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