Passo mais tempo do que me orgulho na humans of new york. Não sei, mas a junção de uma foto de uma pessoa escolhida ao acaso com uma parte da história da mesma, aguça-me uma curiosidade desconhecida, um interesse mais forte do que por qualquer outra pessoa que conheça, e fico com vontade de as conhecer e de lhes fazer mais perguntas.
Tenho pelas pessoas um amor-ódio inexplicável, e sinto uma atração infinita por aquilo que não conheço. Deve ser por isso. Às vezes também tenho vontade de perguntar a desconhecidos quais são os sonhos, os medos, o momento mais feliz ou aquele em que acharam que iam morrer de sofrimento. E não por querer saber de tudo, por ser cusca, mas porque me interesso mesmo pelas pessoas e pela forma como, por mais histórias que me contem sobre elas, não passarão de fragmentos de uma vida que eu nunca vou conhecer por completo. E isso fascina-me, sei lá. Quem sabe a necessidade de pensar numa resposta não as levasse a sítios onde nunca estiveram antes? Quem sabe se não encontro pontos fracos que nem elas conheciam? Não sei, mas de alguma forma, eu acredito mesmo nisto.
(posto isto, os comentários a este post estão à vossa disposição para deixarem, anonimamente ou não, qualquer coisa que queiram dizer. qualquer coisa mesmo. uma história antiga, um medo de sempre, o que pensam sobre mim, sobre o blog, o que mais gostam de comer, idfc, um bocadinho de cada um, seja o que for. se não quiserem, tudo bem na mesma, só me pareceu que o resultado podia ser interessante)
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