Antes, costumava perguntar-me por onde andaste a minha vida toda. É realmente estranho pensar nisso, como se a vida antes de ti já não fizesse sentido nenhum e fosse incompreensível que eu tivesse vivido tanto tempo na ilusão de que era feliz, não sabendo que tu existias.
E este pensamento soa a estúpido, porque eu não posso dizer que me tenhas feito particularmente feliz, ou que esteja feliz agora porque isso está, talvez até mais do que nunca, longe de ser verdade. A questão é que agora eu sei que existe alguém como tu, e isso faz toda a diferença. E, ao contrário de antes de te conhecer, agora fazes-me falta, e já nada parece o mesmo sem a tua presença.
É por isto que voltar àquela escola vai ser uma tortura. De alguma forma, vai parecer-me vazia, e não vai haver nada que me faça ter vontade de me levantar da cama de manhã. Vai ser só um arrastar de dias, até que eu me esqueça de ti, ou até que me habitue à falta que me fazes.
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