Para o topo do pódio dos momentos mais deprimentes passados ao volante - e notem que, à parte daquele em que eu pensei ver a minha antiga stôra de matemática na passadeira e ponderei acelerar em vez de parar, não existiu mais nenhum - fica o acontecimento de hoje.
Aquando de uma excursão a casa do instrutor, só para ele ir dar um qualquer recado à mulher, sô dona patrícia, cinderela se preferirem, para isto ficar bonito, fica dentro do carro. Como se não bastasse já ter anoitecido, ainda começa a chover pra caralho, e dona cinderela, com as hormonas completamente descontroladas, começa a sentir uma vontade incontrolável de chorar como se não houvesse amanhã, pelos mais variados motivos. Muitos deles, confesso, bastante ridículos até.
Nisto eu já nem sabia se devia desatar a rir por só me faltar começar a cantar a all by myself - o que, no dia de hoje, teria todo o sentido -, ou tirar a chave da ignição e espetá-la na carótida. Na dúvida, não me mexi. Continuo viva, acho que pode ser bom sinal.
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