segunda-feira, 9 de novembro de 2015

comemorações tardias do dia da preguiça

Dormi mal p'ra caralho, passei a noite às voltas e a acordar sobressaltada e convencida de que estava na hora de me levantar - levantei-me à hora do costume, já atrasada como sempre, depois daqueles minutinhos de ronha e de juro-que-hoje-me-deito-cedo. Enchi uma daquelas garrafas térmicas com café e saí, pronta a atestar o bucho com cafeína que chegasse para não adormecer.

E resultou, que resultou. Consegui não adormecer mas falhei redondamente a arranjar força; quando dei por mim, estava a morrer no ginásio, doíam-me as pernas, doíam-me os braços, e ainda dei um mau jeito qualquer às costas. Agora estou aqui, quieta, com ar de peido mole, cheia de vontade de me estender na cama mas, ao mesmo tempo, profundamente chateada com tudo e nem sei porquê. Em suma, não me apetece mexer. Apetece-me ficar sossegadinha e esperar que isto passe.

Não fosse dar-se o caso de ter de me mexer para ir daqui até à cama, já estaria deitada - mas, só de pensar nisso, fico ainda mais cansada.
E então achei que vocês deviam saber.

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