quarta-feira, 11 de novembro de 2015

quando os dias começam mal

7h30, o despertador toca. Desligo-o; já vou em três noites seguidas quase sem dormir, parece que me passou um camião por cima. Fecho os olhos porque mereço mais cinco minutos de ronha.

Quando abro os olhos, são 8h05; foda-se, estou atrasada. Salto da cama, visto-me, vou a correr para a cozinha, como qualquer coisa e encho a garrafa térmica com a cafeína suficiente para mais uma manhã de sono. Mas a conspiração contra mim ainda não tinha acabado - a tampa saltou e metade do café ficou derramado.

Em todo o lado - lava louça, chão. Casaco.
Reponho o café em falta, limpo tudo, lavo os dentes, pego na mala do pc, na malinha paneleira, no saco da comida, na garrafa térmica, na mala do ginásio e saio, armada em marroquina errante, rumo ao carro.

São 8h25, estou despenteada, desmaquilhada e com um humorzinho de cão.
Esta vida não anda fácil.

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