segunda-feira, 20 de maio de 2013

uma viagem perdida

Ninguém entende que eu sou realmente uma gralha, que falo que me desunho, mas que não é quando os outros querem, é só quando e com quem me apetece. Quero com isto dizer que não, eu não me sinto nada mal por vir sozinha no banco no autocarro, muito antes pelo contrário, aqueles minutos são meus e da minha música no máximo. Por isso, mal me apercebi de que ela se ia sentar ao meu lado, fiz questão de lhe dizer não te preocupes, eu meto os fones e desligo já. Queria com isto dizer que não queria conversas. Pois. Eu. Não. Queria. Conversas.

Tive de esperar até que ela saísse até que pudesse ouvir música em paz. E não, eu não gosto assim tanto de conversar com ela.

2 comentários:

marisa maria disse...

Eu não dou hipótese. É música no máximo e olhar para a janela para não ter que conversar com ninguém.

marisa maria disse...

Eu não dou hipótese. É música no máximo e olhar para a janela para não ter que conversar com ninguém. Nem que me doa a cabeça.