terça-feira, 22 de outubro de 2013

à margem

Não sei muito bem porquê, mas tenho tendência para pensar sempre o pior das pessoas. Ok, sei porquê. Mais uma vez, a minha fraqueza são as pessoas - mais especificamente aquelas por quem sinto algum tipo de afeição. E no meio disto tudo, acabei por perceber que o monstro que eu pintava só existe na minha cabeça, que a criatura não é, nem de perto nem de longe, tão má quanto eu dizia aos outros mas, especialmente, a mim mesma.

Então alguém me disse uma coisa que, estranhamente, nunca me tinha passado pela cabeça: as pessoas mudam. Parece impossível que nunca me tenha lembrado disto antes, mas mudam mesmo. Talvez seja isso.

3 comentários:

JS disse...

Não sei se mudamos assim tanto. Adaptamo-nos a novas condições, vestimos uma roupagem adequada às situações que nos vão surgindo, mas no fundo penso que não apagamos nada de nós. O que fomos fica guardado no subconsciente, como um dragão adormecido.
Mantê-lo adormecido, ou acordá-lo, depende das circunstâncias.

patrícia disse...

Eu até acredito que sim, que seja possível mudar. Espero que sim! :)

JS disse...

É só a minha opinião e as opiniões são como as vaginas: cada uma tem a sua e quem quiser dá-la, dá-a. ahahah