Tenho-te comparado a toda a gente à minha volta. Não é de propósito - juro que não é - mas ainda tudo me lembra de ti, e acho que continuo a procurar-te em outros, a tentar encontrar em alguém aquilo que vi em ti. Não consigo. Talvez tenha sido eu quem te meteu um degrau acima do suposto - quem o sabe? - mas ninguém é como tu. Ninguém me devolve o sentimento que o tempo arrancou de mim. E agora, não há nada a fazer. Ou não houve nunca.
É uma questão de tempo até que eu aprenda a substituir o até já por um adeus definitivo. Tempo, muito tempo. Fazes-me falta todos os dias.
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