Divido-me entre aquela versão que sente a felicidade inerente a cada paixão e dou por mim a sorrir às pessoas na rua, com o ar tolo e apaixonado dos que sabem que fica sempre tudo bem, e aquela versão que se senta no comboio e sente as lágrimas a saltarem-lhe dos olhos quando sou assaltada pela recordação de outras viagens mais quentes, mais aconchegantes, de tempos em que eu nem sonhava que era feliz.
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