Apercebi-me de que tenho racionado os sentimentos a minha vida toda - mais do que os sentimentos, as palavras parecem-me distribuídas a conta gotas, entrega-se um eu gosto de ti em mãos só nas datas especiais, tipo aniversários, natais e outras raras exceções. Depois descobri que há alturas em que se gosta tanto que deixa de caber nesse recôndito da alma e já não se vai de modas; gosto de ti, gosto mesmo muito de ti, adoro-te pra caralho e já nem quero saber se é ridículo dizê-lo. Gosto, ponto final.
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