segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

ainda assim, é bom

O meu cérebro foi configurado para apenas acreditar que seja possível alguma coisa servir-me quando é um número fabricado para elefantes extra-gordos - e então lá estava eu, na sportzone, em desespero porque as leggins que me apareciam à frente ou eram demasiado finas e quase que dava para ver os pontos negros em HD, ou os elásticos eram uma merda e pareciam tudo menos elásticos, ou eram de cores absurdamente aparatosas e eu não ando aqui para fazer de árvore de natal.

Entretanto encontrei mais ou menos o que queria; um pack de duas, preço acessível, elásticos bons, umas pretas e outras pretas e cinzentas. Mas era o último pack e era um M; solta-se assim aquele grande foda-se frustrado porque aquela merda só me servia nas orelhas. Peço à empregada que procure umas L ou XL. Ela vai; anda uma eternidade a saricotar pelo armazém e volta com o mesmo pack na mão. Era mesmo o último.

Fiquei fodida da vida, pois tá claro. Mas, só por via das dúvidas, levei-as para o provador, juntamente com mais um milhão de outras, todas feias que só elas e fracas que nem eu. Experimentei; afinal o M estava-me mesmo bem e qualquer número acima seria uma boa maneira de elas me dançarem na cintura e eu amaldiçoar os elásticos quando, na verdade, o único problema é eu comprar roupa onde cabem oito gajas iguais a mim.

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