quarta-feira, 24 de julho de 2013

puta de vida

Acreditem quando vos digo que tenho alma de pobre. A sério, mais dia menos dia, ainda acabo a fugir com um cigano, porque assim tenho roupa à borla e não preciso de gastar dinheiro. Ora, sou sovina. Sou mesmo sovina, e não gosto de gastar muito dinheiro em roupa, muito menos em vestidos, porque sei sempre que em algum momento vou começar a detestar ver-me dentro deles, porque sou gorda e disforme e tudo e tudo.

Então, se precisava de um vestido, onde fui? À feira. Arrastei a madame até lá, e vai de comprar vestidos e sandálias e cenas. Vá, um vestido e umas sandálias. É claro que aquilo é tudo muito giro, mas não com uma baleia dentro. Não me parece que eu amanhã vá sair com aquilo. Mas vale sempre pelo esforço, e por poder salientar que vou acabar a ser feirante. Safoda.

2 comentários:

Mel Pereira disse...

E neste momento surgiu uma bela imagem no meu pensamento: patrícia numa banca da feira a berrar como uma louca com os seus sete filhos ciganitos júniores enquanto apregoa aos sete ventos todos os produtos da sua banca e o seu marido dorme na sua carrinha, com a camisa preta toda aberta, os pêlos do peito à mostra e um colar de ouro brilhante exposto para toda a gente ver.

Anónimo disse...

É a 5 aeros, ó freguesa. xD