Ao contrário das gajas normais, eu odeio ir ao cabeleireiro. Sério. Essencialmente porque aquilo se enche de velhas que querem saber a minha vida toda, que me perguntam sempre de quem eu sou filha, como se, só por acaso, me pudesse ter dado vontade de renegar os meus progenitores desde a última vez em que lá estive e, sei lá, tivesse obrigado alguém a adotar-me.
Só vou porque começo a correr o risco de ser confundida com uma vassoura, de tão fodido que o meu cabelo está à conta do sol. Oh deus.
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