domingo, 31 de agosto de 2014

ontem

Quando acabei o para a minha irmã, achei que estava pronta para cometer um homícidio múltiplo assim que encontrasse o primeiro aglomerado de pessoas - não. Na realidade, estava de lágrimas nos olhos e cabeça perdida; não esperava com aquela reviravolta final. Não esperava que o livro diferisse tanto do filme neste ponto; fui inocente, fui de uma inocência que só é permitida a quem não conhecer a jodi picoult, e dei por mim a exclamar um foda-se! quando me dei conta do que tinha acontecido. Afinal, a vida real também é assim. Troca-nos as voltas no último momento.

O que eu mais gosto nos livros é que não faz mal chorar. Não faz mal fazer daqueles dramas os meus dramas, não faz mal tratar cada personagem como se fosse da família. No fim, fecha-se o livro e o problema acaba. Pena não poder fazer o mesmo com os meus.

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