quinta-feira, 7 de agosto de 2014

pouco parva

Se há coisa que eu gostava é que a patrícia do blog existisse lá fora tal qual é aqui - com esse lado cabra bem definido, a apresentar-se ao mundo no tom sério de quem se orgulha desse mesmo título. Mas não - eu desconfio de que sou completamente louca e se esqueceram de me avisar. Não percebo sequer como é que, tendo passado a minha vida de hospital em hospital, ainda não fui parar à ala de psiquiatria. 

Hoje vi um gajo ruivo e fiz o óbvio; gritei pelo ron. Sim. Na minha cabeça, todos os ruivos são o ruppert grint e todos eles vão compreender que eu lhes chame ron. E então ele deve ter ficado meio assustado e achar que eu era potencialmente perigosa - até deixar de me ver, estava sempre a olhar para trás enquanto andava. Acenei-lhe. Acenou-me. Repetimos a cena mil vezes - eu acho que podia ser amor. Ele deve ter achado que eu era portadora de um atraso mental grave. Acho que ele está certo.

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