As palavras são uma das armas mais perigosas e, admito, são a minha praia. Consigo ferir de morte em poucas frases, consigo usá-las como quero - mas lamento nem sempre me controlar. Lamento que o meu medo fale mais alto e eu acabe por me defender antes do ataque - mas não consigo confiar. Por mais que insista, por mais que sinta a falta dele, sei que isto nunca poderia resultar - talvez agora a culpa seja meio minha mas recuso a render-me. Nunca teria reagido assim se não tivesse havido uma ação a motivá-lo. E foi assim que vivemos mais um dos nossos já milhares de finais - pode ser que seja definitivo.
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