Sô dona lontra e prima real assolapam a peida numa esplanada a abarrotar - vêm dois empregados, a sorrir-me todos queridinhos como se tivessem tido um acidente qualquer e ficado com um atrofio nos músculos da cara, perguntar o que queríamos. Um expulsa o outro, que aquela mesa era dele, e continua a sorrir-me todo doce.
E agora vocês dizem: isso é porque, afinal, não és a gorda e feia que dizes ser, és podre de boa e eles estavam mortinhos para te meter as unhas em cima. Pois não. O problema é que eu e a minha prima éramos as únicas portuguesas lá, e eles têm tanto jeito para línguas quanto eu para fazer o pino.
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