segunda-feira, 17 de março de 2014

quando não há nada a fazer

Esta noite, devo ter dormido pouco mais de duas horas - e se me estão a imaginar prostrada no sofá, feita peido mole, à espera da hora de ir para a cama, desenganem-se. Ainda que não perceba porquê, quanto menos durmo, mais energia tenho e hoje estou particularmente irrequieta.

Isto acumulado a todos os acontecimentos dos últimos dias, estão a fazer da patrícia o velho furacão que não faz ideia de para onde se há de virar, e então parece virar-se para todo o lado ao mesmo tempo. Queria ir estudar já, mas não consigo; vou aspirar o escritório. Vou tirar tudo das prateleiras, limpá-las, organizar as pastas. Fazer alguma coisa com as folhas que jazem em cima da minha secretária, nem que seja rasgá-las. Vou desfazer tudo, fazer tudo outra vez. Pode ser que acalme. Pode ser que hoje consiga dormir.

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