Deve ter passado mais de uma hora desde o momento em que eu fiquei para aqui aparvalhada, a olhar à volta, mais pedrada do que a cinderela, sem fazer a mínima ideia do que é que se está a passar. Para dizer a verdade, já lá vai o tempo em que eu percebia alguma coisa do que ia acontecendo na minha vida. O que vale é que hoje isso nem me está a dar para deprimir. Estou só a rir-me, que nem parva, certa que se me visse de fora me ia julgar um monglóide de todo o tamanho, sem fazer ideia do que devo fazer a seguir. Mas esbofetear-me parece-me uma excelente opção, a ver se aprendo a não me precipitar. E a engolir o orgulho.
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