sábado, 19 de abril de 2014

do tempo perdido, do demasiado tarde

Nunca consegui compreender como é que há pessoas que conseguem estar sem fazer nada enquanto esperam. Se pensarmos bem, esperamos todos os dias - pelo comboio, pelo autocarro, pelo sono, pela vontade de fazer outra coisa qualquer. E, bem vistas as coisas, o que conta mais no final da vida nunca vão ser aqueles grandes momentos que aguardámos durante dias, semanas, meses, e que duram pouco mais do que nada. O que importa, são as pausas entre eles, os momentos em que, não tendo mais nada para fazer, podemos fazer qualquer coisa - e é exatamente uma dessas esperas que pode mudar a nossa vida. Para quê ficar somente a ver o tempo passar?

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