terça-feira, 29 de abril de 2014

sobre os fins

De cada vez que alguma coisa acontece, as pessoas têm a mania de simplificar, de minimizar danos incalculáveis, de dizer que não é o fim do mundo - mas é. Não percebem, mas é. Ninguém repara nos muitos, nos infindáveis, fins do mundo que todos nós vamos vivendo ao longo do tempo, os fins do mundo que nos perseguem desde o início ao fim das nossas vidas. E de cada vez que um sonho é destruído, de cada vez que uma réstia de esperança morre, de cada vez  que tudo dá errado, há um fim do mundo, sim, e nunca acreditem em quem vos diz o contrário. Morre o mundo como o imaginávamos, como o sonhávamos, como o queríamos, e isso não é menos triste só por nem todos concordarem. Deixai chorar quem morreu hoje. Amanhã eles renascem.

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