sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

dilemas

Não sei explicar porquê, creio que o próprio freud acharia que não se trataria de mais do que um fenómeno psicótico, mas esta noite sonhei que estava a matar um moço. A matar não - apesar dessa ser a intenção inicial, contentei-me em lhe fazer um corte no tornozelo e outro na barriga, ambos pouco profundos, e desisti de o matar. Ao invés, dei-lhe um abraço enquanto o pobre me enchia a varanda de sangue. Um cenário idilíco, portanto, enquanto o meu pai pintava as paredes do quarto de branco, ignorando a chacina que a filha realizava na mesma casa.

O problema é que eu estava convencida de que o rapaz em questão me era desconhecido. Até à tarde. Assim que cheguei à explicação, descobri que tinha sonhado com um rapaz de lá e que, por coincidência, teve explicação comigo. Mas o pior é que ele de frente é muito parecido com o moço de quem eu falo com a baba a escorrer, mas de lado é uma fotocópia do bicho. Ainda que muito mais risonho, e adorável que só ele - mas não tão giro, vá.

Porque é que eu o quereria matar é ainda um mistério, mas talvez seja uma tentativa de acabar com tudo o que me lembre da criatura demoníaca que... oh hell. Chega.

Sem comentários: