Acho que se nota que eu não sou a pessoa mais sociável do mundo, mas às vezes nem é por mal. Não é que eu não queira relacionar-me com as pessoas... mas é difícil saber como. Ou isso ou as minhas paragens cerebrais são mais evidentes quando estou acompanhada.
Por exemplo - e este não é um exemplo aleatório, é uma maneira de escapar à má língua de determinado rapazinho que ameaçou contar a minha triste história -, estão a ver quando apertam a mão a alguém e se ficam a perguntar do que não andou aquela mão a fazer antes de entrar em contacto com a vossa? Ok, talvez não, mas eu sou um bocado paranóica com essas coisas de lavar as mãos, e fico sempre a imaginar que aquela mão esteve agarrada à pila e não teve direito a ver água. My bad.
Então, e mais ou menos ao jeito de indireta, de vez em quando, quando agarro a mão a alguém, digo que não as lavo. Sou estúpida, sei, mas fazer o quê?
O problema é que, um desses meus ataques de estupidez, aconteceu quando o meu stôr de educação física do ano passado me veio apertar a mão.
O que eu queria dizer: olha que eu não costumo lavar as mãos.
O que eu disse: acabei de cagar!
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