A eterna guerra dos sexos sempre foi coisa para me fazer um bocado de comichão. Há diferenças entre homens e mulheres, mas no final das contas somos todos a mesma coisa e já vai sendo hora de pararem com as queixinhas do período e das dores do parto contra a sensibilidade dos testículos e a barba e o caralho. Bom, mas em relação a mijar de pé eu concordo que estamos em desvantagem porque, pelo menos eu, sou incapaz de mijar fora da sanita sem acabar de pés lavados. Sou uma princesa, portanto.
Mas o post não é sobre as minhas preferências na hora de fazer xixi. O post é porque nos últimos dias tenho ouvido várias opiniões sobre a traição e não podia estar mais chocada com as respostas que tenho ouvido. Choca-me sobretudo que, em pleno século XXI, tenha ouvido diversas mulheres justificarem a traição dos homens com um ahhh, as mulheres hoje em dia são umas oferecidas e os homens têm necessidades que nós não temos.
A sério? Então deixa ver se eu percebi: se uma mulher trair, ela é uma puta; se um homem trair, a puta é a mulher com quem ele esteve. Excelente. Nem percebo como é que não espetam uma alínea na constituição para deixar declarado por lei que as mulheres são as putas, aconteça o que acontecer. E outra para deixar bem claro que os homens têm necessidades, e portanto têm direito de enfiar a pila onde bem lhes apetecer sem dar satisfações a ninguém. Necessidades.
Como é que alguém ainda pode pensar assim? Como é que ainda há mulheres que se deixam humilhar a este ponto? Mas como?
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