Não sendo propriamente crente nessas filosofias de vida que, geralmente, aparecem nas descrições das fotos no facebook e odiando essas teorias que envolvem pássaros livres - e eu sou um bocado perturbada mas juro que me imagino sempre a soltar um bicho desses e ele cagar-me em cima dois segundos depois, porque é assim que as coisas funcionam no mundo real - mas acho que acabei por o fazer inconscientemente; depois de ter feito mil e uma coisas para tentar manter alguém na minha vida, cheguei ao ponto em que pensei não faço nem mais um caralho!. Tchau aí que eu tenho consulta às cinco.
Parecendo que não, é uma terapia de choque que resulta muito bem - eles até podem andar meio desligados durante semanas, pode parecer que se estão a cagar e que tanto lhes faz se estamos ou não na vida deles - nada os deixa mais em pânico do que se aperceberem de que nos perderam mesmo. Ou sou eu que tenho muito azar nos exemplares que comigo se vão cruzando, ou os gajos são todos aqueles seres meio merdosos que se afastam de nós na santa paz de nosso senhor mas que depois fritam a pipoca quando se apercebem de que somos nós quem se quer afastar.
E então, alforrecas, eu aprendi a mandá-los foder e a ir-me embora sem olhar para trás - diz-me a experiência de que, mais tarde ou mais cedo, eles acabam por voltar, e depois eu decido se os mando foder outra vez ou não.
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