terça-feira, 14 de outubro de 2014

lembrei-me

Se há coisa que eu acho absolutamente nojenta são aquelas casas de banho de bolso que aparecem em tudo quanto é festival e festarola - como se já não fosse mau o suficiente estarmos a contribuir para a felicidade de um depósito com litros e litros de, na melhor das hipóteses, mijo de desconhecidos, ainda há aquela pequena particularidade de não haver água para lavar as mãos.

E vocês podem pensar - not a big deal, não morres por não lavar as manápulas uma vez, mas eu sou absolutamente paranóica com estas questões de higiene e fico a pensar naquilo, mesmo que não queira, pelo que só em casos de grande necessidade é que me rendo a estas cabines.

Ora, foi isto que aconteceu da última vez que saí à noite - para ir a uma casa de banho a sério tinha de andar para caralho e, a dada altura, já dava graças a deus por conseguir chegar àqueles esgotos ambulantes a pé e sem tropeçar muitas vezes porque, já se sabe, ou é o terreno que é acidentado, ou o vento que é forte, mas fica meio difícil andar direita. Mas eu não desistia de tentar lavar as mãos, nem que fosse no gelo dos copos. 

Correu tudo bem ao início. 
Depois eu enfiei a pata num copo (quase cheio) de vodka.
(álcool desinfeta, num é berdade?)

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