terça-feira, 21 de outubro de 2014

pussy magnets, e daí que talvez não

Ia calmamente pela rua, perdida entre a minha música e os meus pensamentos, quando vi dois cães lindos lindos lindos - era um labrador e um pequenino, não faço ideia da raça, mas adoráveis que só eles. Fiquei a olhar, claro está, que uma pessoa está cansadíssima de pessoas mas os animais nunca desiludem. 

Quando olhei melhor, vi o dono estacado a olhar para mim. Apercebi-me de que o meu atraso mental era demasiado evidente e eu estava a sorrir. Para os cães. Mas o dono - devia ser pouco mais velho do que eu - não percebeu isso e ficou a olhar para mim, parado no meio da rua, até eu lhe desaparecer do campo de visão, e a sorrir com cara de parvo.

Isto não é a primeira vez que me acontece - mas o outro gajo era mais fofinho e tinha um gato, o que aumenta em 300% as hipóteses de me conseguir levar ao altar. Já este, epá, foi só creepy e convencido porque eu nem tinha olhado para ele - mas, expliquem-me, estas criaturas já levam os bichos para a rua na esperança de engatarem alguma alucinada amante de bichinhos ou sou só eu que tenho o azar de ser apanhada nestes momentos em que o meu cérebro pára?

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